BIPOLARIDADE

 

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O drama da atriz Catherine Zeta Jones, de 43 anos, é o mesmo de milhares de outras pessoas em todo o mundo que, invariavelmente, desconhecem a causa da esmagadora oscilação de humor que caracteriza a doença. “Se minha revelação sobre meu transtorno bipolar encorajar uma pessoa a procurar ajuda, então isso já valeu a pena”, explicou a estrela, e completou: “Não há necessidade de se sofrer silenciosamente e não é uma vergonha procurar ajuda.”

Um mapeamento mundial sobre o transtorno, publicado em março de 2011 na revista Archives of General Psychiatry, mostrou que mais da metade dos doentes – 57% – não recebe tratamento. As informações são do site da Associação Brasileira de Psiquiatria e o estudo aponta que 2,4% das pessoas sofre com este problema em todo o mundo.

A pesquisa mostrou ainda que, entre os brasileiros bipolares, apenas 42,7% procuraram a ajuda de um especialista para entender e tratar o distúrbio. A análise foi feita com mais de 60 mil pessoas em 11 países, incluindo Brasil, EUA e China.

A publicação indica que o transtorno bipolar pode ser mais incapacitante do que o mal de Alzheimer e até mesmo de alguns tipos de câncer, uma vez que, em comparação aos outros doentes, os bipolares podem sofrer anos com os prejuízos da doença sem ao menos conhecê-la.

Simples mau humor x doença: como diferenciar

Entre os sintomas mais evidentes do transtorno bipolar estão oscilações de humor, depressão, agressividade, irritabilidade ou o contrário – euforia, empolgação e impulsividade excessivas. Mas se este tipo de sentimento acontece com todo mundo, como diferenciar os sintomas entre acontecimentos corriqueiros de uma doença mais grave?

De acordo com a especialista Doris Hupfeld Moreno, psiquiatra assistente e pesquisadora do Programa Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Ipq-HCFMUSP), “quem não tem sintomas grave, sente que a vida flui”. Em outras palavras isso significa que, para uma pessoa normal, nenhum destes sintomas é tão acentuado a ponto de trazer prejuízos graves à vida pessoal ou profissional.

Ela enfatiza que a variação de humor muito frequente deve ser vista com atenção: “Oscilação de humor não é algo normal. É preciso buscar a causa, seja ela uma tensão pré-menstrual, uma depressão ou algo mais grave”, explica.

A psicóloga e terapeuta de casal e família Miriam Barros explica que o bipolar costuma exibir comportamentos que destoam da sua personalidade. “É aquela pessoa mais retraída que, do dia pra noite, passa a ser altamente sociável; que começa a ter impulsos de consumo e se endividar; alguém mais apático que passa a demonstrar euforia inexplicável ou energia exagerada, acompanhada de ideias grandiosas.”

Ela acrescenta que as pessoas que convivem com um bipolar podem identificar os sintomas mais facilmente do que o próprio: “É aquele indivíduo que você nunca sabe como vai encontrar, não sabe se ela vai sorrir pra você, dar uma ‘patada’, ou se vai estar profundamente desanimado.”

Segundo Mirian, a doença é predominantemente genética e normalmente aparece na fase da adolescência, desencadeada por episódios traumáticos ou estressantes como perdas, separações ou decepções.

A doutora indica atenção redobrada às pessoas que têm na família casos de distúrbios mentais. Ela enfatiza que a ajuda dos parentes e amigos é muito importante para auxiliar o bipolar na detecção da doença e encorajá-lo a buscar ajuda.

Negar a doença só complica o quadro

As especialistas são unânimes em afirmar que o diagnóstico do transtorno bipolar é algo complexo e, muitas vezes, é prejudicado pelo próprio paciente, que se nega a acreditar que tem algum tipo de problema. De acordo com Doris, o que complica mais ainda são os picos de euforia:

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“Geralmente, as pessoas só procuram um médico quando sentem sintomas de depressão. Já quando têm crises de euforia, acham que é algo normal e que são capazes de tudo.”  Doris Hupfeld Moreno

Segundo a psiquiatra, nestas condições a pessoa fica com a mente acelerada e fisicamente mais energizada, pensa demais, tem muitas ideias, não consegue relaxar e gasta o máximo de energia que pode. Além disso, nota-se uma maior impulsividade, que pode se refletir no abuso de álcool e drogas e no aumento da libido.

Para ela, este é outro fator complicador, pois algumas pessoas chegam a acreditar que são dependentes químicas ou viciadas em sexo, quando a raiz do problema é outra. “Hoje sabemos que isso traz um impacto negativo sobre o cérebro e, quanto antes a pessoa se tratar, mais ela o protegerá de um possível envelhecimento precoce“, explica.

Doris afirma que a ausência de tratamento pode prejudicar os relacionamentos e também a vida profissional: “Mesmo uma pessoa com transtorno bipolar leve tem irritabilidade e acaba causando intrigas. Isso pode minar a capacidade de ser um bom pai ou um bom parceiro, e também irá trazer problemas no trabalho, pois, por mais que essa pessoa se especialize e encha o currículo, sem medicação ela terá dificuldade de usar 100% do seu potencial.”

Tratamento adequado, vida normal

A psicóloga Miriam enfatiza que, por ser uma doença que desencadeia reações químicas, não há como restringir o tratamento somente à psicoterapia. “O psiquiatra irá receitar a medicação ideal para o paciente. Geralmente, são utilizados estabilizadores de humor, combinados às sessões de terapia.”

Por ser uma doença crônica, o acompanhamento deve ser constante, e a doutora explica que o paciente também deve prestar atenção aos hábitos do dia a dia e viver em busca de uma vida menos estressante, tentando driblar as tensões: “Atividades como ioga e meditação são boas alternativas para ajudar a pessoa a encontrar seu equilíbrio e evitar o estresse, que é o que desencadeia as crises. Também é preciso dormir a quantidade de horas certa e se alimentar bem. Enfim, fazer coisas pensando em não exigir muito do corpo”, observa.

As especialistas ressaltam a importância da ajuda de um profissional, que vai diagnosticar o paciente da maneira adequada e dará andamento ao tratamento, permitindo que o bipolar leve uma vida normal. “Os sintomas são muito diversos, mas um especialista consegue distinguir isso e ensinar os pacientes a lidar com os sintomas. Quando isso acontece, é muito bonito, porque a pessoa aprende a diferenciar os sentimentos“, finaliza a doutora.

Fonte: Por Danielle Barg – jornalista – http://saude.terra.com.br

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Nota da Diretoria Executiva e Conselho Científico da ABRATA sobre a vacinação COVID-19 para as pessoas que apresentam diagnóstico de transtorno mental.

24 Comentários

  1. edson jose onezorg de souza 20 de janeiro de 2014 às 21:16 - Responder

    Tenho o transtorno e estou um pouco estranho, ultimamente, eu faço terapia a quase um ano e quatro meses estou fazendo o o tratamento medicamentoso após ter sido diagnosticado pelo psiquiatra, mas agora eu perdi boa parte do meu interesse sexual e as vezes meu corpo do nada parece estar todo quebrado e ainda pareço ficar mais irritado que antes, talvez por não ter superado o preconceito meu e da minha familia.

    • Equipe Abrata 24 de janeiro de 2014 às 21:57 - Responder

      Prezado Edson

      O tratamento do transtorno bipolar requer um acompanhamento continuado não só com o psicólogo como também com o psiquiatra. Mesmo que a pessoa esteja tomando os medicamentos regularmente, pode haver mudanças no humor e na energia e o psiquiatra pode precisar fazer ajustes nos remédios, mesmo que por um tempo limitado.

      Seus sintomas, cf relatados, sugerem que você pode estar precisando de ajustes em sua medicação, portanto, sugerimos que volte o quanto antes ao seu psiquiatra, assim você pode evitar uma piora do seu quadro.

      Abraços fraternos
      Equipe ABRATA

  2. Cristina Oliveira 21 de janeiro de 2014 às 12:00 - Responder

    Parabéns pela matéria. São publicações assim, que enfatizam sintomas que são sinais da doença, indicam pessoas famosas que mesmo bipolares, tem uma vida profissional e pessoal, que facilitam o assumir o diagnóstico, incentivam o tratamento.
    Se couber uma sugestão, a divulgação e/ou incentivo de matérias que envolvem arte e bipolar, mostra um lado além do possível de se viver com a doença, a sensibilidade adicional que temos e que pode ser canalizada para a arte. Tipo assim – dando um colorido no processo. Grata.

    • Equipe Abrata 21 de janeiro de 2014 às 19:49 - Responder

      Prezada Cristina

      Obrigada pelo contato e pela sugestão. Muito bem vinda!

      Caso vc tenha artigos sobre a temática, ou mesmo site para pesquisa, nos envie!

      Abraços
      Equipe ABRTA

  3. FABIO 15 de março de 2014 às 09:26 - Responder

    Parabéns a toda equipe Abrata , por uma matéria tao esclarecedora. Tenho transtorno bipolar e fui diagnosticado ao 17 anos , porém por resistência minha e da família não dei continuidade ao tratamento e acabei sofrendo muito com isso, causando danos desastrosos em todos os sentidos a mim e a minha família, e só com 27 anos quando tive uma crise de depressão profunda e tive que aceitar a doença e me tratar de verdade, hoje tem 7 anos que faço terapia, tomo meus remédios regularmente e já tem 6 anos que não tenho crise, e posso dizer com toda segurança , que o melhor tempo da minha vida foi a partir da estabilização causada pelo tratamento. Hoje sou feliz, mesmo sendo bipolar !

    • Equipe Abrata 19 de março de 2014 às 12:17 - Responder

      Caro Fábio

      Obrigada po compartilhar com a ABRATA e os leitores do BLOG sobre a sua experiência de sucesso no tratamento e aceitação da doença.

      Grande abraço
      Equipe ABRATA

  4. Ana 24 de março de 2014 às 20:37 - Responder

    Olá Equipe Abrata! Eu tenho 23 anos e infelizmente percebo em mim vários desses sintomas, o mais acentuado é o estado introspectivo. Fui diagnosticada com esse transtorno quando tinha 17 anos por um psicólogo, mas quando fui encaminhada ao psiquiatra, este me disse que eram problemas da adolescência . Mas até hoje eu percebo uma perturbação constante de pensamentos e humor e nunca estou em sintonia com as pessoas ao meu redor, parece que sou diferente. Eu faço acompanhamento psicológico no SUS, mas não consigo levar muito a sério…As vezes fico um tempo sem ir, volto quando realmente as coisas apertaram muito. Tenho um relacionamento distanciado da minha família e colegas, muitos acham que sou grossa ou infantil,irresponsável. Já tive muitos problemas com as pessoas (família, colegas) e não consigo manter nenhum tipo de relacionamento (não consigo conversar nem mesmo com meus professores). Estou cursando Administração fora da cidade onde minha família reside e meu rendimento e proatividade diminuem sempre porque estou sempre muito confusa a ponto das pessoas me pressionarem a sair dos grupos, faço parte de atividades de extensão da faculdade e toda vez que eu tenho que enfrentar alguma situação é como se o mundo fosse acabar, é muito angustiante. Como tudo isso começou a afetar minha vida profissional eu busco um acompanhamento mais efetivo e gostaria de saber se vocês têm algum tipo de atendimento. Agradeço e peço desculpas pelo enorme comentário!

    • Equipe Abrata 25 de março de 2014 às 12:05 - Responder

      Olá Ana

      Em primeiro lugar, gostaria de expressar a minha empatia com a dor que você tem experimentando ao longo do tempo. O Transtorno do Humor muitas vezes começa como uma ferida invisível, e você, como muitos outros, descobriram que ela pode levar a uma ferida visível, o corte em sua vida em vários aspectos. Em segundo lugar, deixe-me felicitá-la pela sua busca de orientações e apoio sobre o que fazer e como continuar o seu percurso de vida. Em terceiro lugar e principalmente, lhe orientamos a procurar um psiquiatra para vc se consultar e buscar um caminho no sentindo de esclarecer o diagnótico. Tenho ou não tenho transtorno bipolar? O que posso vir a ter? Como agir? Como me cuidar?
      Com o apoio médico psiquiátrico vc receberá esclarecimentos e desejamos que tenha uma mais vida plena, realizando os seus estudos, relacionando com amigos, com a família, enfim vivendo a sua juventude, produtivamente e mais feliz.

      Buscar o apoio de um psicólogo também lhe fará bem, receberá oreintações em como lidar com as situações do dia a dia, com menos estresse emocional envolvido. E, caso confirme o diagnóstico de transtorno bipolar, procure ampliar os seus conhecimentos acerca da doença.

      A ABRATA não oferece atendimento médico e psicológico. Oferecemos a psicoeducação por meio dos Grupos de Apoio Mútuo, para portadores e familiares, em momentos separados, como também palestras psicoeducacionais e o Grupo Interetividade. Os Grupos de Apoio Mútuo acontecem toda terça e quinta-feiras. Os demias grupos acontecem 02 vezes por mes. Veja a agenda no site ou inscreva-se para o Grupo de Acolhimento via telefone. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h00. Após partiviapr do Grupo de Acolhimento, vc se inscreve no Grupo de Apoio Mútuo para portador.
      Link: http://www.abrata.org.br/new/agenda.aspx

      Conte sempre conosco.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  5. Maiara 8 de agosto de 2014 às 17:54 - Responder

    Boa tarde!

    Sinto- me leve depois de um diagnostico que ouvi ontem, minha mãe é bipolar. A vida ineira me senti rejeitada pela minha mãe, sempre hostil, egoista, não demonstrava carinho e amor…eu sofri muito, mas sempre tentava colocar na cabeça que era o jeito dela, a personalidade dela, e eu devia aceita-la assim. As vezes achava que ela sentia inveja de mim, não ficava feliz com as minhas conquistas. Sempre colocava a culpa em mim, de tudo que acontecia, nunca admitia suas fraquezas, nunca se desculpou por ter magoado alguem.
    Minha mãe se trata no Hospital das Clinicas a 10 anos, seu tratamento teve inicio por ser diagnosticada ter sindrome do panico e depressão, mas eu nao entendia, tanto tempo de tratamento e ela continuava grossa, estupidae fria…
    Agora diagnosticaram o transtorno bipolar, tudo que estou lendo, vejo o que vivo com minha mãe. Para mim foi um fardo que saiu de minhas costas, a vida inteira achava que ela não me amava, busquei a terapia porque me tornei uma adulta carente e com algumas inseguranças. Mas serei livre disso e minha mãe também, agora que começou um novo tratamento, com nova medicação.
    Minha mãe me ama, ela só é bipolar.

    • Equipe Abrata 10 de agosto de 2014 às 20:11 - Responder

      Olá Maiara

      Um dos aspectos lamentáveis, em relação à doença bipolar, é que muitas pessoas passam anos com um diagnóstico errado ou mesmo sem qualquer diagnóstico. Isto significa que o seu tratamento é inadequado ou inexistente. O seu estado mental deteriora-se, a sua saúde física também pode sofrer consequências, além de que as suas vidas e as vidas daqueles que as rodeiam podem sofrer danos incalculáveis.

      Maiara muito sensível o seu depoimento além de ser uma declaração de muito afeto e respeito pela sua mãe. Nos emocionou! Siga em frente com o tratamento e no apoio a sua mãe. Aproveitamos para convidar vc e a sua mãe para participar dos Grupos de apoio mútuo para familiares e portadores. Assim vc poderão conhecer pessoas que vivenciam experiências parecidas com as que vc viveu e com as experiências vividas pela sua mãe. Entre em contato por telefone e faça a sua inscrição, inicialmente, para o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h00

      Grande abraço!
      Equipe ABRATA

  6. Alessandra 1 de março de 2017 às 15:12 - Responder

    Moro em Novo Hamburgo / RS. Existe ABRATA ou outro grupo por aqui?
    Obrigada.

    • Equipe Abrata 1 de março de 2017 às 19:00 - Responder

      Prezada Alessandra.

      A ABRATA tem sua sede apenas na cidade de São Paulo e o Núcleo ABRATA Litoral na cidade de Santos-SP.
      Encontramos alguns endereços nos quais você deve solicitar informações porque desconhecemos o trabalho que oferecem.
      São eles:

      PORTO ALEGRE – GAPB (grupo de apoio aos parentes e pacientes bipolares), no Hospital de Clínicas de PORTO ALEGRE. A reunião será às terça, 19 horas na sala 160 (em frente ao Banco do Brasil). Não é necessário retirar senha, mas chegar 15 minutos antes do início.
      Grupo de Apoio a pacientes com Transtorno Bipolar (GAPB)
      Reuniões mensais na terceira terça-feira, às 19 h – Sala 160, térreo
      Informações: http://gapb.wordpress.com/
      Telefone: (51) 3359.8846
      e-mail contatogapb@gmail.com
      O que? Reunião GAPB: “Mas afinal, o que é o Transtorno Bipolar?“
      Quando? Dia 13.05.2014 às 19h
      Onde? Sala 160, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Rua Ramiro Barcelos, 2350).
      Quanto? a palestra é gratuita;
      Como? Basta chegar 15 min antes das 19h, apresentar-se na recepção central do hospital (em frente ao Banco do Brasil) e pedir para ser direcionado para a reunião do GAPB – na sala 160.
      Atenção: Não é necessário inscrição e não fornecemos certificado.

      Caxias do Sul
      • Aufta – Caxias do Sul – Associação de Usuários, Familiares, Trabalhadores e Amigos da Saúde Mental de Caxias do Sul
      E-mail: Tatiana.almada@gmail.com
      Fone: (54) 3028-8027
      Contato: Adão Ivan Vanin Froes

      Lajeado
      • Associação Nova Vida CAPS
      E-mail: sesa.caps@lageado.rs.gov.br
      Fone: (51) 3982-1125
      Contato: Vânia

      Porto Alegre
      • AFAB – Associação de Familiares, Amigos e Bipolares de Santa Maria
      E-mail: afabsm@pop.com.br ; marthanoal@yahoo.com.br
      Endereço: Av. Roraima – Cidade Universitária – Bairro Camobi
      Telefone: (55) 3220-8148
      Objetivos e forma de atuação: oferecer aos portadores de transtorno afetivo uma abordagem terapêutica mais integrada, baseada num modelo biopsicossocial que contemplem, muito além do tratamento clínico, os aspectos psicológicos, educacionais, familiares e sociais do problema; promover melhor qualidade de vida aos portadores de transtorno afetivo bipolar e seus familiares; desfazer preconceitos ainda existentes em relação aos portadores de sofrimento psíquico, através da inserção e da associação na comunidade vinculada ao ambulatório de humor do hospital universitário de Santa Maria, que conta com o auxílio de profissionais interdisciplinares que desenvolvem diversas atividades.

      • AGAFAPE – Associação Gaúcha de Familiares de Pacientes Esquizofrênicos e Demais Doenças Mentais
      Web: http://www.agafape.org.br
      E-mail: agafape@brturbo.com / agafape@agafape.org.br
      Endereço: Rua dos Andradas, 1560, 6º Andar – Galeria Malcon, Centro, Porto Alegre, CEP: 90.020-010
      Fone: (51) 3225-0395
      Contato: Juracy Maria A. Junqueira Bizzi
      Objetivos e forma de atuação: Congregar familiares e representantes legais de pacientes portadores de esquizofrenia e demais doenças mentais, a fim de somar esforços para que seja proporcionada aos mesmos uma melhor qualidade de vida; Propugnar pela reintegração do paciente à família e à sociedade, valorizando-o como indivíduo e incentivando, sempre que possível sua participação nas atividades da associação; Reivindicar, quando se fizer necessário, aos poderes públicos responsáveis, medidas indispensáveis à manutenção e ao aprimoramento de tratamento indicado.

      CAPS) Centro de Atenção Psicossocial Santo Afonso
      Rua Babaçu, 58
      Novo Hamburgo, RS
      93320-650
      Brasil
      Obter orientação

      +55 51 3580-1297.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  7. Bárbaraaraujo 22 de outubro de 2019 às 13:02 - Responder

    Boa noite, equipe ABRATA

    Neste últimos meses comecei a ficar insuportável, perto de familiares e colegas de trabalho, sempre tive problema de humor que altera facilmente, principalmente irritabilidade. Quanto eu estava na escola, ficava semanas ou meses no estado de tristeza, mal falava e ficava muito fechada, dormia dia todo só levantava para comer de vez em quando, mas nunca cheguei a faltar nas aulas, pois meus pais não deixavam, não conseguia concentrar em nada parecia até que não estava ali. Passando esta fase, entrava na fase “alegre” até chegava contar piadas que era muito sem graças mais morria de dar risada, fazia brincadeiras que muitas vezes chega a irritar quem estava, perto. Logo que depois terminei a escola, tive vários episódios que tudo parecia bem mais desmoronava novamente, entrava no modo que podemos chamar “ depressão”. Sem falar a ansiedade que sofria constantemente sem qualquer coisa relacionada. Por um tempo fiquei equilibrada. Mais ultimamente estou ficando super irritada facilmente, às vezes brigo sem motivo e nem consigo lembrar o porquê da briga, tenho tido ataques parecidos com ansiedade do nada, até com crises de choro, minha fala fica tão acelerada junto com minha mente, mal consigo falar direito, tem coisas chego até repetir sem perceber. Já tive momentos de querer. Me suicidar tomar vários remédios, tentar me asfixiar várias vezes, tbm tenho chorado muito por não valer nada por não ser nada para ninguém, que estou só aqui atrapalhando a vida da minha família. Sempre pedi para meus pais marcarem consulta com psicólogo quando era mais nova, agora tenho 20 anos, cheguei um ponto que nem meus pais me aguentam mais, que minha mãe marcou consulta para mim para semana que vem, meu medo é tanto de desapontar meus pais com algo, que mal consigo comer, me estômago dói e tenho muita náuseas. Fora que não saio de casa a não ser para trabalhar, fico o final semana todo em casa, e quando tão para baixo que durmo direto o final semana todo, que mal levando para comer ou tomar banho. No trabalho, antes tinha motivação realizava as minhas funções mais rápido, hoje em dia mal consigo terminar algo que já me irrita ou me desanima.
    Gostaria saber se os sintomas que tenho poder ser transtorno de bipolar? Só para que saiba mais o menos o que esperar na minha consulta!! Sei que para ter certeza tenho passar por diagnóstico diretamente com psicólogo!!

    Obrigada pela atenção

    • blogabrata 4 de novembro de 2019 às 11:11 - Responder

      Olá Barbara, agradecemos o seu depoimento.
      Somente o médico psiquiatra pode avaliar os sintomas de transtornos mentais.
      Siga corretamente o tratamento a fim de levar uma vida produtiva.

      Abs.
      EQUIPE ABRATA

    • blogabrata 11 de novembro de 2019 às 09:22 - Responder

      Olá Barbaraaraujo, agradecemos o seu contato.

      Você indaga em sua narrativa se há possibilidade de ter Transtorno Bipolar.
      Para ser diagnosticada corretamente, deve procurar a ajuda de um psiquiatra, que é médico, o qual poderá
      ministrar-lhe o tratamento apropriado.
      Claro que é importante ter o auxílio de um (a) psicoterapeuta, mas para obter um tratamento, é necessário
      consultar-se com um psiquiatra.
      Como você é jovem, após assumir o devido tratamento, você poderá ter uma vida funcional com qualidade.
      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  8. Rosé 23 de junho de 2020 às 15:53 - Responder

    Faço tratamento de depressão há quinze anos. Há um ano descobri que tenho Alzheimer e TB( tenho 59 anos), tomo Sertralina, Coglive para Alzheimer e Depakote ( tomava 200, e agora há uns três meses tomo 500). E cuido de minha mãe com as mesmas doenças. Tenho medo pois a irritabilidade, insônia, angústia e culpa não melhoram… E o médico não pode mudar mais os remédios e eu também não tenho com quem contar. Como ter uma orientação? O que posso fazer para melhorar… Tenho muita fé , Deus nos ajuda. Queria muito ter um alívio e descobrir algo pra não ter tanta insônia e irritabilidade

    • blogabrata 25 de junho de 2020 às 07:25 - Responder

      Querida Rosé, agradecemos muito seu contato!
      Convidamos você a participar do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA, leia as informações:

      O Grupo de Apoio On-line – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.
      **Vagas limitadas

      Faça a sua inscrição ainda hoje, 25/6/2020 a partir das 16 horas a fim de participar da reunião de amanhã, 26/6/2020.
      Seja bem-vinda!
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

    • blogabrata 16 de julho de 2020 às 07:07 - Responder

      Prezada Rose,
      É muito importante fazer um tratamento adequado tanto para o TB como para o Alzheimer e esse tratamento não inclui somente medicamentos. Ao longo da evolução dessas doenças, é muito importante ter pessoas a quem recorrer quando você tiver diminuição na sua autonomia. Você cuida da sua mãe, o que já deve representar uma sobrecarga. É importante que você também possa se cuidar para conseguir realizar as coisas que precisa. Para isso, recomendamos que você converse abertamente com seu psiquiatra sobre as suas possibilidades de tratamento. Tanto o TB como o Alzheimer têm opções de tratamento que podem melhorar sua qualidade de vida. No caso do TB, o tratamento pode conseguir deixar você mais estável ou, pelo menos, com muito menos sintomas – mas para isso é necessário também reduzir o grau de estresse da sua vida. Assim, conseguir alguém que divida o trabalho com você pode ser fundamental para ajuda-la a melhorar sua saúde. No caso do Alzheimer, o tratamento visa reduzir a progressão da doença. Daí, ter alguém por perto que possa também apoia-la é muito importante. Não fique sozinha, busque apoio de pessoas que possam estar junto de você e de sua mãe.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA

  9. Fernanda 13 de agosto de 2020 às 19:49 - Responder

    Oi, eu tenho 31 anos e sempre fui uma pessoa com o “pavil” curto. Meus amigos sempre reclamavam e falavam que eu sou uma pessoa de “lua” cheia de fases. Nunca percebi isso em mim até que isso começou a afetar meu casamento, meu trabalho, meu convívio. Não consigo ter constância, quando me sinto bem começo a fazer tudo que estar ao meu alcance, tenho vários cursos não concluídos e fico nesse misto de bem e mal. Uma hora tô ótima, segura, sem medo, cheia de ideias, pensamentos e outra hora tô enfiada dentro de um quarto sem querer sair. Eu fico com a cabeça cheia de pensamentos, confusa, cheia de dor de cabeça. É triste não saber qual Fernanda eu sou e qual eu posso ser sem causar dor nas pessoas que amo. Tenho gastado muito e por anos meus pais aparecem para incumbir, agora meu esposo.

    • blogabrata 17 de agosto de 2020 às 11:42 - Responder

      Querida Fernanda, agradecemos seu contato.
      A melhor maneira de organizar a sua vida, em todos os aspectos, é consultando-se com um psiquiatra para a avaliação do quadro que nos foi passado
      por você.
      Com um diagnóstico e com o devido tratamento, se for o caso, a sua qualidade de vida melhorará muito.
      Vá em busca de ajuda sem preconceito. Veja isso como uma oportunidade de recompor as suas relações, tanto afetivas quanto profissionais.
      Em geral, os médicos que avaliam os quadros psiquiátricos, também sugerem acompanhamento psicológico. Tudo virá a seu tempo.
      Procure ajuda, está bem?
      Estamos à disposição para mais informações.
      Um abraço
      EQUIPE ABRATA

  10. Márcia 14 de agosto de 2020 às 17:03 - Responder

    Nesse momento estou tendo crises, euforia e depressão ao mesmo tempo. Uma vontade esmagadora de sumir e me matar, um cansaço mental para conviver com as pessoas e responder o que estou sentido. Sinto um vazio imenso e uma sensação de estar perdida no mundo. Só quero deitar e esquecer que eu existo!

    • blogabrata 17 de agosto de 2020 às 09:17 - Responder

      Cara Márcia, bom dia.
      Sugerimos, primeiramente, que fale com seu médico para que possa adequar a dose da medicação a fim de evitar
      esses altos e baixos.
      É importante também que você faça psicoterapia para trabalhar os sentimentos, as emoções e comportamentos
      para facilitar a boa convivência com as demais pessoas, sejam familiares,sejam colegas de trabalho ou de escola.
      E, se quiser, participe do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA para familiares e pacientes com transtorno bipolar e
      depressão.
      Seguem abaixo as informações:

      O Grupo de Apoio On-line – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças, quartas e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas, terças e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom Meeting.
      * Para maiores de 18 anos
      **Vagas limitadas

      Se estiver tendo ideação suicida, ligue para 188, que é o telefone nacional do Centro de Valorização da Vida – CVV.

      Um grande abraço, e se cuide, está bem?
      EQUIPE ABRATA

  11. Fátima 27 de janeiro de 2021 às 14:38 - Responder

    Olá.
    Tenho 47 anos e trato distimia desde os 17 anos. Nunca entendia porque o meu quadro nunca apresentava melhora, independente da medicação usada, desde as mais conhecidas até as de última geração, associadas à psicoterapia.
    As oscilações de humor são diárias, vou do céu ao inferno em um mesmo dia. As situações em que me coloquei ao longo da vida, me trouxeram feridas que permanecem abertas, sem contar toda dor que causo à minha família, que não compreende meus rompantes de agressividade, minha falta de vontade de viver, períodos em que fico meses na cama, perco o emprego, deixo de cumprir tarefas básicas como tomar banho. Já fui internada, apresento períodos breves de melhora, geralmente períodos em que me coloco em risco com abuso de álcool, drogas, sexo, medicamentos e compras, de maneira compulsiva.
    Não consegui estabelecer um relacionamento duradouro, construir uma família, meu circulo de amizades é super restrito e distante, meus familiares não aguentam mais cuidar de mim, das minhas medicações e me ver em constante surto. Não me sinto capaz de cuidar de mim mesma.
    Somente agora fui diagnosticada com bipolaridade. Isso explica tudo do que vivi e tenho vivido. Mas, mesmo assim, esse diagnóstico me deixou muito assustada e com medo.
    Não consigo acreditar que será possível ter uma vida “normal”.
    Me sinto sentenciada a nunca mais conseguir trabalhar, me relacionar … Minha vontade é me isolar e esperar pelo pior, para evitar ainda mais sofrimento aos meus. Me sinto culpada por ter essa doença.
    Sigo fazendo tratamento psiquiátrico, agora voltado para a bipolaridade, e psicoterapia, mas a falta de esperança é muito grande.
    Existem casos de pessoas bipolares que realmente conseguem ter uma vida dentro da normalidade? O que essas pessoas fazem?

    • blogabrata 29 de janeiro de 2021 às 11:16 - Responder

      Prezada Fátima,
      Leia o artigo que postamos, e esperamos que possa ajudá-la.
      Estabilidade Bipolar – Meios de ir deixando de lado a Vida que planejou para você mesmo
      De: Julie A. Fast
      O Transtorno Bipolar é uma doença limitante, e eu sofro pelos ajustes que devo fazer. Mas eu posso viver com o sofrimento. A vida é melhor quando eu estou estável.
      Eu realmente nunca me acostumei a ter transtorno bipolar. É um verdadeiro cenário do ovo e da galinha. Eu entendo melhor e aí tento fazer mais coisas e, em seguida, o transtorno bipolar é mais forte e eu volto à realidade de que não posso fazer o que quero e gerenciar a bipolaridade ao mesmo tempo.
      Se eu tivesse diabetes, não poderia viver comendo bolo de chocolate. O problema é que eu gostaria de comer bolo de chocolate se tivesse diabetes. Dizer a alguém que não pode ter ou fazer algo, não torna a vida dessa pessoa mais fácil, faz com que seja mais difícil na minha opinião! Se alguém diz “Julie, você deveria fazer isso e aquilo,” meu primeiro pensamento é, “não me diga o que fazer!”
      Isso não era apenas imaturidade. Eu não tenho mais 19 anos. Isto era pura e simplesmente desconfiança e estava me levando para um caminho bastante sombrio e perigoso. Eu sabia que tinha que mudar. Eu sabia o quanto eu ficaria triste e iria chorar o que eu estava perdendo, a selvageria e os tempos loucos que eu costumava achar que eram tão divertidos. Eu tive que crescer internamente e dizer chega!!
      Aqui eu mostro que fiz isso e continuei a fazer apesar de ainda ter mudanças de humor regulares.
      Eu vejo minha administração do transtorno bipolar como uma escolha que eu faço por mim mesma, para ter uma vida melhor. Eu testei os meus limites. Eu vou sair até as 2 da manhã. Isso é melhor do que ficar a noite toda como meus amigos! Ou, eu só vou beber um pouco, isso não vai fazer uma grande diferença para o meu humor.
      Eu parei de fazer esse tipo de raciocínio comigo mesma. Eu decidi ser honesta com o meu próprio comportamento.
      Em termos de meus maiores gatilhos, namoro e viagem, tentei fazer tudo o que fosse possível para que eu chegasse à realidade de que namoro e viagem sem um planejamento extensivo me deixam doente. Eu testei tudo por muitos anos. Nada funcionou. Eu sempre adoeci.
      Um dia eu tinha acabado de decidir que queria uma vida diferente. Eu decidi – ninguém me forçou. Ninguém me disse que eu tinha que fazer algo, ninguém me disse que eu tinha que mudar se eu quisesse sobreviver. Isso não funciona, como provavelmente você já sabe, dizer a alguém o que ele deve fazer é simplesmente uma opinião. Deseje e tenha esperança que a pessoa vá escutar.
      As pessoas com bipolaridade não são muito boas para escutar os outros. Mudança verdadeira. O verdadeiro gerenciamento vem de dentro.
      Então eu mudei. Eu decidi que me tornaria celibatária a menos que estivesse em um relacionamento. Isso interrompeu completamente minhas manias, hiper sexualidade, que me deram muitos problemas. Sinto muita falta desse comportamento. Mas não o suficiente para voltar atrás.
      Eu mudei minha ideia de festejar, sair com as pessoas que eu gosto, fazer coisas que acho divertidas. As madrugadas de se embebedar e conhecer novas e excitantes pessoas simplesmente tinham que ter um fim, ou eu sabia que minha vida ia ter fim devido aos perigos em que eu me colocava durante a fase maníaca.
      A depressão que estava me corroendo estava finalmente administrada com um remédio que eu agora tomo regularmente, mesmo com o ganho de peso.
      Pessoas que me faziam mal ou não podiam lidar com o novo estilo de vida tiveram que ir.
      Eu lamento minha vida sem consciência. Eu estava doente todo o tempo, mas eu me sentia mais feliz. Agora eu vivo com moderação. Não é tão selvagem. Eu sofro pela vida que achei que poderia ter. Muitos homens, viagens e trabalhos tanto quanto eu queria. Aquele sonho era só isso um sonho. Não era real. Ninguém deve fazer o que a mania diz que podemos fazer
      Eu sofro por ter uma limitação. Eu posso viver com o sofrimento. Todo ano, e já se passaram quase dez anos agora, desde que assumi plenamente o controle do minha bipolaridade, e fica cada vez melhor. A perda é menor, o sofrimento diminuiu. A vida é melhor.

      Sugerimos que participe do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA. O compartilhamento entre iguais auxilia no entendimento da doença e de seus sintomas,
      bem como da superação.
      Retomaremos as nossas atividades em 02/2/2021, acompanhe-nos no site: http://www.abrata.org.br
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

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