Por Leopoldo Rosa | Jornalista CBN
Muitos encontram dificuldades para convencer amigos e familiares de que as mudanças de humor e a falta de vontade de viver fazem parte dos males psiquiátricos.
Ele tem 20 anos. Ela 30. Ambos com histórias pautadas pela busca. Por compreensão, por tratamento, por um silêncio dentro de si mesmo que eles imaginaram que nunca iam encontrar. O sergipano Mateus Hernandez conta que os primeiros sinais da depressão surgiram ainda na infância e ele só procurou tratamento depois de criar coragem de contar o que sentia para uma prima. Já essa mulher do Rio de Janeiro, que não quis se identificar, começou a frequentar médicos quando criança, e ao longo da vida, teve uma infinidade de tratamentos e diagnósticos.
No caso dessa carioca, a depressão vem acompanhada de transtorno bipolar. A junção das duas doenças é bastante comum: todo mundo que tem bipolaridade tem também depressão.
Problemas para dormir, tristeza sem motivo e sentimento de inutilidade são alguns dos sintomas mais comuns de depressão. O psiquiatra e professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, Marcelo Feijó de Melo, diz que os sinais começam sutis e variam conforme o paciente.
Em quem sofre de bipolaridade, esses sintomas se somam às crises de euforia, mania de grandeza, comportamento impulsivo e agressivo. Em casos mais graves, o transtorno bipolar também é a causa de ideias suicidas. O tratamento do transtorno pode envolver psicoterapia e medicamentos. No caso da depressão, há pessoas que conseguem viver sem remédios e se tratam por meio de terapias. A reportagem da CBN foi conhecer um desses métodos.
No final da sessão, quando cada participante dá suas impressões a respeito das cenas, uma coisa fica clara: o apoio é uma das principais chaves para a recuperação.
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Não tenho ninguém para falar.o que acontece comigo?
Prezada Joana
Gostaríamos de neste momento ter uma “bola de cristal” para trazer uma resposta certa prá vc! Mas, infelizmente, isso não é possível! A nossa vida é pautada de momentos felizes, alegres, de momentos solitários, de momentos tristes…. Mas, todos este momentos também nos ajudam a ficar mais forte e enfrentar a vida, apesar dos momentos solitários e sozinhos. Vc já pensou em procurar o apoio de um psiquiatra, ou mesmo de um psicólogo para lhe ajudar neste momento. Reflita sobre isso.
Grande abraço
Equipe ABRATA
Prezada Joana
Gostaríamos de neste momento ter uma “bola de cristal” para trazer uma resposta certa prá vc! Mas, infelizmente, isso não é possível! A nossa vida é pautada de momentos felizes, alegres, de momentos solitários, de momentos tristes…. Mas, todos este momentos também nos ajudar a ficar mais forte e enfrentar a vida, apesar dos momentos solitários e sozinhos. Vc já pensou em procurar o apoio de um psiquiatra, ou mesmo de um psicólogo para lhe ajudar neste momento. Reflita sobre isso.
Grande abraço
Equipe ABRATA
Meu marido é bipolar..fazem 8 anos q estamos casados..eu o ajudei a descobrir a bipolaridade..lendo artigos na internet..e comparando a sua personalidade..agitação.. Fases de euforia fazer tudo ao mesmo tempo.. Gastos excessivos..depressão..isolamento.. Nervosismo.. Sempre perde o controle.. Fica desempregado..e a pior parte ninguém entende..familia critica ..se afasta..acha q não é tudo isso.. Poucos amigos.. Eu procuro aprender o maximo..e o apoio..mas me sinto muito cobrada pelas pessoas que não entendem o problema e não querem entender… Como devo agir para ajuda-lo e me ajudar com minha saúde..sinto tristeza.. Cansaço..mas não desistirei …e familias ..apoiem pois não é facil lidar com isso…principalmente quem tem o problema..existe muito preconceito…
Olá Andrea
Você foi e está sendo muito importante no apoio ao seu marido e contribuindo para ele mantenha qualidade de vida. Infelizmente, apesar que o conhecimento acerca dos transtorno mentais fazem parte da vida da maioria das pessoas, muitas estigma e preconceitos ainda estão presentes. Mas além de oferecer o apoio incondicional a ele, você também necessita ter um olhar para a sua vida, prá sua saúde e para a sua qualidade de vida. Os cuidados com vc mesma são essenciais para o seu bem estar e a manutenção da sua força física e emocional.
Sugerimos para você a leitura do livro online em PDF (baixar do site ABRATA) – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações e principalmente como cuidar de você e manter a sua saúde. Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
Grande abraço
Equipe ABRATA
Parabéns pelo seu depoimento e pelo seu incentivo as famílias a cuidarem de seus familiares com TBH. Cuide-se, não esqueça de você mas continue sempre lutando pelo seu casamento. Fiquem com Deus!
Olá,
minha irmã começou com uma depressão em junho do ano passado. Se afastou do trabalho, fazia terapia e medicamentos. Em outubro começou a se cortar e foi indicada a internação em um hospital dia. Em abril deste ano a situação se agravou e foi feito o internamento integral. Ela está internada desde então. Nesta nova instituição foi diagnosticada como bipolar. Gostaria de saber se é comum este tempo todo de internação nos casos de bipolaridade. Obrigada
Prezada Ines
O período de duração de uma internação psiquiátrica varia de paciente para paciente. São avaliados a intensidade dos sintomas da doença, a resposta que o paciente dá às medicações (essas medicações levam cerca de 03 a 04 semanas para começar dar resposta ao tratamento), se a pessoa está colocando a sua vida ou de terceiros em risco entre outros fatores clínicos. Porém, sugerimos que converse com o psiquiatra da clínica responsável pela sua irmã e esclareça sobre quais são os motivos da sua irmã permanecer internada. Não existe um padrão comum para internações psiquiátricas. A conduta atual tem sido de procurar manter o paciente o mais breve possível internado numa clínica. Porém a avaliação clínica do estado psíquico do paciente é que determinará os prazos.
Abraços
Equipe ABRATA
Existe aqui em Curitiba/pr algum grupo de apoio exclusivamente para bipolares?
Olá M.A.Cavalcanti
Não identificamos em sua cidade um grupo de apoio para bipolares. Mas sugerimos que entre em contato com os CAPs da sua cidade e veja se eles tem indicações.
Também localizamos uma associação de apoio a pessoas com panico e sugerimos entrar em contato e verificar se eles conhecem algum grupo na sua cidade.
– Curitiba
Grupo de apoio aos portadores de Transtorno do Pânico
Coordenadora: Solange
End.: Rua Conselheiro Araújo, 366 – Sala de Reuniões
Próximo ao Hospital das Clínicas – Alto das XV
Informações: (41) 9925-5527 – Email: solange_arb@hotmail.com
Ressaltamos que a ABRATA não se responsabiliza pelas atividades oferecidas pelas associações indicadas. A ABRATA não possuí nenhum vínculo com as associações indicadas, e nesta hipótese a nossa contribuição é de apenas viabilizar o acesso e conhecimento da existência de associações em sua cidade. A ABRATA tem um caráter voluntário e de benevolência.
Abraços
Equipe ABRATA