Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes 2018-01-30T17:56:53+00:00

Transtornos do humor (ou afetivos) são enfermidades em que existe uma alteração do humor, da energia (ânimo) e do jeito de sentir, pensar e se comportar. Acontecem como crises únicas ou cíclicas, oscilando ao longo da vida. Podem ser episódios de depressão ou de mania. Na depressão a pessoa sente tristeza exagerada e desânimo e na mania um aumento da energia e euforia anormal. A maioria dos pacientes sofre apenas de depressão(ões) e alguns também têm manias. O termo mania não significa “mania de fazer alguma coisa” ou algum tique – é simplesmente o nome que o médico dá para a fase de euforia da doença maníaco-depressiva. Às vezes surgem sintomas depressivos e maníacos simultaneamente, os chamados estados mistos.

Os sintomas de euforia e depressão podem variar de um paciente a outro e no mesmo paciente ao longo do tempo, muitas vezes confundindo a ele e seus familiares.

Os transtornos do humor podem acontecer ao longo da vida dentro de um curso unipolar ou bipolar. No unipolar só ocorrem depressões e no bipolar depressão e mania. Pacientes que só tem manias são raros e contam como bipolares, porque costumam desenvolver depressão cedo ou tarde.
Os transtornos do humor podem ter freqüência, gravidade e duração variáveis. Portanto, a depressão pode ser única ou recorrente (repetir-se várias vezes), de intensidade leve, moderada ou grave e durar semanas, meses ou anos. Se os sintomas persistirem por anos são chamadas de crônicas. Se for leve ou moderada, a pessoa ainda consegue realizar suas atividades, com esforço, algo impossível se ela for grave. A maioria das pessoas que sofre de depressão não acha que está doente porque não está gravemente deprimida, ou seja, incapacitada, desesperada ou angustiada. A distimia é um tipo de transtorno do humor com sintomas depressivos mais leves que da depressão, porém duradouros e oscilantes, em que predominam irritabilidade e mau-humor.

Freqüentemente é confundida com a personalidade da pessoa e costuma evoluir para depressão.

Basta uma única fase de hipomania ou mania, precedida ou não de qualquer tipo de depressão acima mencionado, para diagnosticar transtorno do humor bipolar. Depois da primeira (hipo)mania geralmente alternam-se depressões e euforias de intensidade variável.

Existem 4 tipos de transtorno bipolar. Se houve pelo menos um período de mania ou estado misto é bipolar tipo I; quando só aconteceram hipomanias – crises de euforia mais leves que mania – bipolar tipo II. O estado misto caracteriza-se pela superposição ou alternância num mesmo dia de sintomas depressivos e eufóricos importantes. Na ciclotimia se alternam durante anos sintomas de depressão e de euforia ainda mais leves, que duram apenas alguns dias. Pode ser confundida com um jeito de ser “instável”, “cheio de altos e baixos” e freqüentemente antecede sintomas depressivos e eufóricos mais graves.

Se a depressão, a mania ou o estado misto estiverem acompanhados de alucinações (sentir, ver ou ouvir algo que não existe) ou delírios (pensar algo irreal, como achar-se culpado de coisas que não fez, que está sendo perseguido, que possui poderes especiais, etc. ) trata-se do sub-tipo psicótico.

O transtorno do humor bipolar também pode ser chamado de transtorno afetivo bipolar ou doença maníaco-depressiva.

Os transtornos do humor atingem mais de 20 % da população em algum momento da vida. As depressões são duas vezes mais comuns em mulheres que homens, iniciam-se em geral entre os 20 e 40 anos de idade e vitimam 16 a 18 % das pessoas. Transtornos do humor bipolares tipo I atingem igualmente 1 a 2 % dos homens e mulheres e começam geralmente entre 15 e 30 anos de idade. Ao redor de 5 % da população pode desenvolver a forma bipolar tipo II, mais comum em mulheres. Apesar de infreqüentes os transtornos do humor atingem crianças, com sintomas ansiosos e irritabilidade predominantes.

Desconhece-se as causas exatas do transtorno bipolar, mas aparentemente o fator genético é determinante. Existe uma interação complexa entre fatores ambientais e internos com graus variáveis de vulnerabilidade genética. Inúmeros estresses podem desencadear ou mesmo manter as primeiras crises. Dificuldades financeiras, doença na família, perda de uma pessoa importante, uso de drogas, de inibidores de apetite, parto, etc. podem desencadear a doença em pessoas predispostas.

Parentes de primeiro grau de pacientes com transtorno bipolar do humor podem ter diferentes tipos de transtornos do humor: unipolar, bipolar tipo I ou II, ciclotimia ou distimia.

É muito comum a pessoa atribuir a acontecimentos importantes, a problemas financeiros, profissionais ou sócio-familiares razões para entrar em depressão ou (hipo)mania. É mais comum ainda que ao menos parte desses problemas sejam conseqüência dos sintomas iniciais da doença, que se agravam a partir daí.

Na depressão a pessoa fica com o humor para baixo, sente-se triste, apática, angustiada, ansiosa. Cai o nível de energia, aparece desânimo, dificuldade em sentir prazer na vida como antes, inclusive sexual. Ocorre uma lentificação psíquica e física, paradoxalmente associada a desassossego quando a ansiedade for intensa. Fica difícil se concentrar, a memória falha, o raciocínio não flui mais. A mente é invadida por um onda de pessimismo, de idéias e preocupações negativas.

Surgem sentimentos de culpa, insegurança, medo, inutilidade, solidão, burrice, inadequação, fracasso, baixa auto-estima, falta de sentido. Tudo é avaliado dentro de uma visão negativa distorcida: passado, presente e futuro. Podem aparecer pensamentos de morte e alucinações. Ocorrem alterações de apetite e/ou peso. O tempo de sono pode aumentar ou diminuir, mas o sono deixa de ser reparador. Freqüentemente há queixas de dores e mal-estar físico, resultando em várias visitas médicas sem sucesso, antes de se diagnosticar depressão.

A depressão geralmente passa desapercebida, porque para a maioria das pessoas é leve a moderada, comprometendo menos a capacidade da pessoa. Geralmente ela é sentida quando aparece angústia, sofrimento psíquico, muita ansiedade. È importante saber que a irritabilidade é um sintoma muito comum e nunca representa uma característica de personalidade. Os sintomas mais freqüentes são:

  • Humor para baixo, tristeza, angústia ou sensação de vazio;
  • Irritabilidade; desespero;
  • Pouca ou nenhuma capacidade de sentir prazer e alegria na vida;
  • Cansaço mais fácil, desânimo ou preguiça; falta de energia física e mental;
  • Falta de concentração; lentidão do raciocínio; memória ruim;
  • Falta de vontade; falta de iniciativa e interesse; apatia;
  • Pensamentos negativos repetidos amplificados; pessimismo: idéias de culpa, fracasso, inutilidade, falta de sentido na vida, doença, morte (suicídio);
  • Sentimentos de insegurança, baixa autoestima, medo;
  • Interpretação distorcida e negativa do presente, de fatos ocorridos no passado e do futuro;
  • Redução da libido e vontade de ter sexo;
  • Perda ou aumento de apetite e/ou peso;
  • Insônia ou dormir demais, sem se sentir repousado;
  • Dores ou sintomas físicos difusos, sofridos, que não se explicam por outras doenças: dor de cabeça, nas costas, no pescoço e ombros, sintomas gastrointestinais, alterações menstruais, queda de cabelo, entre outros.
  • Em depressões graves alucinações e/ou delírios.

Para fazer o diagnóstico bastam sintomas dos três primeiros itens e pelo menos dois dos demais.

Sentimentos de alegria, tristeza, “fossa”, angústia ou luto fazem parte da vida. O deprimido percebe a diferença entre uma tristeza normal, que já sentiu antes, da tristeza da depressão, que significa sofrimento constante, que passa, mas retorna sem aviso prévio. A angústia reativa, devida a problemas situacionais, se resolve com a solução das dificuldades. Quem tem uma depressão reativa consegue resolver os problemas e não os torna maiores do que são. Se estiver estressado ou muito cansado, vai aproveitar bem suas férias.

O deprimido aumenta as suas dificuldades, tem uma sensação de incapacidade e não consegue mais solucionar seus problemas – ou vê problemas onde não existem. O deprimido complica sua vida, torna-se muito sensível a tudo e percebe “patinar” em coisas anteriormente fáceis de resolver. Se sair de férias para descansar, leva a depressão junto.

O termo mania significa um estado mental alterado em que a pessoa se sente eufórica, acelerada e/ou muito irritada, “pavio curto”, podendo tornar-se agressiva verbal e fisicamente. Ocorre agitação ou inquietação, aumento da energia e redução da necessidade de sono. Os pensamentos se aceleram, aumenta a quantidade de idéias, a pessoa não consegue falar tudo que vem à mente ao mesmo tempo. Não consegue manter a atenção num único tema, começa a fazer muitas coisas ao mesmo tempo e não consegue terminar, tudo se torna importante. Tudo precisa acontecer imediatamente, há brigas e discussões. Os sentimentos podem ser de alegria exagerada e grande euforia ou mesmo de agitação incômoda e sofrida. Surgem autoconfiança e otimismo extremos, sensações de poder, influência, capacidade, inteligência, riqueza. Ela pode ter alucinações e achar-se imbuída de poderes ou dons especiais. Súbitos sentimentos de depressão podem vir e logo desaparecer. Muitos planos vêm à mente, ocorrem gastos excessivos, endividamentos, negócios irresponsáveis ou precipitados. Aumenta o contato social, a pessoa fica desinibida, deixa de se comportar de acordo com seu padrão. Na esfera sexual aumenta a libido, a desinibição, o erotismo. Em geral falta autocrítica, porque a pessoa sequer percebe as mudanças ou não as vê como algo ruim ou incompreensível.

Como na depressão, nem todos sintomas necessitam estar presentes para que o médico faça o diagnóstico.

Em geral a mudança no comportamento é gradual, agravando-se rapidamente, mas pode começar de um dia a outro. Dura dias, semanas ou meses, se não for tratada. Normalmente a pessoa encontra motivos para sentir-se tão animado e não percebe a alteração dos pensamentos e sentimentos. A própria família e amigos não costumam atribuir a mudança do comportamento a sintomas de doença. Para isso é necessário serem informados. Entre os sintomas mais importantes temos:

  • Humor para cima, exaltação, alegria exagerada e duradoura; irritabilidade (impaciência, “pavio curto”).
  • Agitação, inquietação física e mental;
  • Aumento da energia, da produtividade ou começar muitas coisas e não conseguir terminar;
  • Pensamentos acelerados; tagarelice;
  • Achar que possui dons ou poderes especiais de influência, grandeza, poder;
  • Otimismo e autoconfiança exagerados;
  • Aumento dos gastos; endividamentos;
  • Distração fácil; tudo desvia a atenção;
  • Maior contato social e desinibição; comportamento inadequado e provocativo; agressividade física e/ou verbal;
  • Erotização; aumento da atividade e necessidade sexual;
  • Insônia; redução da necessidade de sono;
  • Quando grave ocorrem delírios e/ou alucinações;
Na hipomania o grau de aceleração psíquica é menor que na mania. È comum aparecer antes ou depois de uma depressão e durar alguns dias. Os sintomas são os mesmos, de menor gravidade e a pessoa não tem sintomas psicóticos. O humor geralmente é irritável e a pessoa se torna provocativa (achando sempre que os outros a provocam). O aumento de energia pode ser produtivo, mas a pessoa se dispersa mais e perde mais tempo em detalhes. Pode ter menos necessidade de dormir, tornar-se exageradamente otimista, segura de si, arrogante, enfim, sentir-se acima dos outros. Aumentam as idéias, os planos, os gastos, a libido. Como na mania, a pessoa justifica toda a alteração do comportamento atribuindo-a a circunstâncias da vida, mas por ser menos séria freqüentemente não é diagnosticada.

Como o próprio nome diz, nessa situação ocorrem simultaneamente sintomas depressivos e maníacos acentuados. A pessoa pode acordar em pleno sofrimento e lentidão depressiva, ir melhorando e sentir-se progressivamente mais eufórica com o passar do dia, ou o inverso.

Também pode sentir-se muito agitada, acelerada, fazendo gastos e ao mesmo tempo queixar-se de angústia, desesperança, pessimismo, vontade de morrer, ou seja, sentir-se ao mesmo tempo exaltada e deprimida. Freqüentemente ocorrem estados mistos na passagem de uma fase de (hipo)mania para depressão ou vice-versa.

Rótulos se dão a produtos. Pacientes recebem diagnósticos médicos. Sem o diagnóstico correto é impossível elaborar estratégias de tratamento. Os sintomas que permitem diagnosticar o transtorno bipolar do humor são os mesmos independente de raça, cultura ou classe social. Eles se diferenciam da vida psíquica normal, alterando a forma de sentir, pensar e agir. Obviamente estão inseridos na vida da pessoa, mas não devem ser confundidos com características de personalidade, nem justificados somente por circunstâncias existenciais. Profissionais treinados na clínica psiquiátrica são habilitados para diagnosticar, respeitando o que cada indivíduo possui de único.

Existe a possibilidade dos sintomas melhorarem sem qualquer tratamento após semanas, meses ou anos. Mesmo antes de haver medicamentos eficazes, sabia-se que o paciente podia ter apenas um episódio de depressão na vida, com anos de remissão, antes de se reiniciarem os sintomas, ou apresentar episódios anuais ou intervalos de tempo cada vez menores alternados com períodos de doença cada vez maiores ao longo do tempo. É importante saber que com tratamento o estado maníaco ou depressivo passa mais rápido, sem deixar seqüelas.

Pessoas que sofrem de transtorno bipolar levam em média 8 anos antes de serem diagnosticadas e/ou receberem tratamento adequado. Neste período e antes que seja totalmente controlado os pacientes tiveram sofrimento físico e psíquico imensurável e podem ter acumulado perdas irreversíveis nos relacionamentos afetivos, nos estudos e no trabalho. Isto significa separações, repetência, incapacidade de adquirir uma profissão, perda do emprego, invalidez precoce ou mesmo morte. Na depressão tudo se torna difícil e custoso: estudar, trabalhar, conviver com as pessoas.
Comprometem-se relacionamentos afetivos, na família, com o cônjuge, ou com colegas e amigos. Para atenuar o sofrimento, muitos se tornam usuários de tranqüilizantes, álcool ou drogas. Além das perdas já mencionadas, a pessoa pode correr risco de vida por negligenciar cuidados com a saúde ou por suicídio.

Durante a mania a pessoa se sente ótima e não consegue avaliar as conseqüências da irritabilidade, desinibição e sociabilidade na esfera pessoal. Atitudes tomadas durante a (hipo)mania podem resultar em rompimentos conjugais, com familiares e amigos ou em ruína financeira e endividamentos. Há risco de adultério, de gravidez indesejada, de contrair doenças sexualmente transmissíveis. Os pacientes podem perder o emprego, arruinar sua reputação, passar a abusar de álcool e/ou drogas. A combinação com o álcool é desastrosa, pelo risco de acidentes, violência e problemas com a polícia.

Depressão é causada pelo mau funcionamento do cérebro assim como epilepsia é causada por um distúrbio do cérebro. É uma doença que tem tratamento. Da mesma forma que não se deve sentir culpa por ter uma doença como epilepsia, não há culpa por ter depressão. Acredita-se que a depressão é sinal de um desequilíbrio químico cerebral nos chamados “neurotransmissores”.

Entretanto, a causa principal da doença não é claramente diagnosticada; é sabido que a química corporal pode levar a um distúrbio depressivo devido a outras doenças, alteração de hábitos salutares, abusos de certas substâncias ou alteração hormonal. Caráter fraco ou defeito de personalidade nunca causam depressão.

Eu tomo medicamento para transtorno bipolar/depressão.

Algumas pessoas sentem-se confortáveis em compartilhar os problemas que tem. Outras acham desnecessário informar aos seus empregadores sobre o seu diagnóstico. Para algumas, entretanto, seu diagnóstico e a necessidade de acomodação do tratamento na fase inicial, provocam um impacto significativo em seu trabalho, e eles sentem a necessidade de informar seu superior a respeito de sua doença. Caso decida comunicar seu empregador, vá preparado para esclarecê-lo sobre a doença. Muitas pessoas desconhecem os fatos relacionados a esses distúrbios e compartilhando informação sobre o assunto, poderá diminuir o medo ou estigma que possa existir.

Também esteja preparado em mostrar ao seu empregador, como este diagnóstico poderá afetar o seu trabalho. Compartilhando suas próprias experiências a respeito dos transtornos do humor, poderá ser um incentivo para que outros façam o mesmo. Entretanto, você deve sempre avaliar cuidadosamente o ambiente de trabalho, antes de fazer qualquer divulgação sobre sua doença.

Dose o nível de tolerância, confiabilidade e compreensão de seu empregador para só então falar de sua doença. Eu acho que tenho depressão/transtorno bipolar. O que devo fazer? No início deste Boletim, citamos vários sintomas de depressão e mania/euforia. Eles podem ajudar a identificar se você sofre de uma destas doenças. Procure um médico para fazer o seu diagnóstico. Transtornos de humor são doenças que necessitam de tratamento como qualquer outra doença. Diagnosticá-los precocemente é muito importante. A maioria dos tratamentos inclui uma combinação de medicamentos, terapia e suporte. Evitar um tratamento devido a embaraço ou vergonha, ou porque se acredita ser possível “superar o fato” é uma decisão perigosa. Transtornos de humor não são algo que se possa “decidir” em não ter, eles precisam de tratamento. Peça auxílio.

Ocorrem mais mortes devido a transtornos de humor não tratados que de doenças crônicas de fígado, doença de Alzheimer, homicídio, arteriosclerose ou hipertensão. Eu tenho transtorno bipolar. A culpa é minha? Transtorno bipolar (também conhecido como psicose maníaco-depressiva) é causada por um mau funcionamento do cérebro, assim como a epilepsia é causada por uma desordem no cérebro. É uma doença que tem tratamento. Da mesma forma que você não deve se culpar por ter uma doença como a epilepsia, também não deve se culpar por ter um transtorno bipolar. Acredita-se que o transtorno bipolar é um desequilíbrio químico cerebral nos chamados “neurotransmissores”.

Não se sabe claramente a causa direta dessa doença, sabe-se que a química corporal pode ocasionar um episódio depressivo ou maníaco devido a presença de outras doenças, alterações de hábitos saudáveis, abuso de drogas ou modificações hormonais. Estudos têm mostrado que a doença pode ser hereditária e que experiências de vida estressantes podem disparar alguns sintomas. Entretanto, não existem evidências que experiências estressantes ou eventos traumáticos na infância sejam a real causa desta doença. Caráter fraco ou defeito de personalidade nunca causam depressão.

Sim; fazer isso pode ser muito prejudicial. Sempre converse com seu médico, psiquiatra ou psicólogo antes de misturar álcool ou substâncias ilegais com a prescrição médica. Também pergunte suas dúvidas a respeito do medicamento para aprender mais sobre as interações da droga e seus efeitos colaterais. Tenha certeza que está esclarecido a respeito de como o álcool e substâncias ilegais irão interagir em sua medicação. Educando-se você pode salvar sua vida.
Antes de fazer qualquer coisa, procure estar atualizado sobre os sintomas dessas doenças. Então escolha uma ocasião apropriada quando possa sentar-se calmamente com essa pessoa. Explique porque acredita que ela possa estar com depressão ou transtorno bipolar, comparando o comportamento dela com os sintomas. Encoraje-a a procurar auxílio. Tranqüilize-a explicando que está preocupado com ela e que gostaria de auxiliá-la a sentir-se melhor. Lembre-a que ela não está sozinha e que tudo pode ser melhorado. Tente auxiliá-la a obter o máximo de informações sobre o assunto. É importante que ela consiga um diagnóstico de um profissional especializado em tratamento de depressão e transtorno bipolar. Acima de tudo, seja compreensivo e cuidadoso, mas resista ao ímpeto de funcionar como terapeuta.

Os transtornos afetivos (Depressão e Transtorno Bipolar) afetam atualmente cerca de 340 milhões de pessoas em todo o mundo. A depressão é apontada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como a quinta maior questão de saúde pública, até 2020 deverá estar em segundo lugar.

Estas doenças provocam uma alteração do humor do indivíduo, o que pode se traduzir no jeito de pensar, sentir e no comportamento do mesmo.

Quando em depressão, a pessoa pode sentir desânimo, cansaço e tristeza exagerados, falta de energia ou vontade de viver.

Já o portador de transtorno bipolar percebe seu humor alternando entre crises de euforia e de depressão. Na crise de euforia a pessoa pode ficar muito irritada, acelerada e por vezes até agressiva.

As pessoas com transtorno bipolar podem sofrer oscilações de humor entre a euforia e a depressão por dias, semanas ou meses seguidos.

Muitos portadores destas doenças sofrem desnecessariamente por serem mal compreendidos, incorretamente diagnosticados ou por falta de um tratamento adequado.

Hoje, um tratamento adequado com acompanhamento correto pode ajudar qualquer pessoa portadora dessas doenças a ter uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.

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