A depressão dela contamina tudo ao redor

A depressão dela contamina tudo ao redor 2023-12-31T14:46:12+00:00

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  • linpjs
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    #16309 |

    Olá, sou nova aqui. Cuido de uma pessoa com depressão. Além disso, cuido de um filho autista. É mil vezes mais fácil lidar com meu filho autista. A pessoa com depressão é minha mãe. É insuportável, desculpem a sinceridade, mas ela destrói tudo ao redor com seu tom depreciativo, sua falta de reconhecimento, suas exigências estapafúrdias de atenção. Esse ano, fiz de tudo para ter um natal acolhedor em casa. Somos só nós três, mas a mesa estava farta e bonita, coberta com toalha de papai noel, meu filho estava alegre. Antes mesmo da meia noite, ela já estava ao telefone dizendo à irmã – que mora longe – que foi o pior natal da vida dela. Não sei se é só depressão ou perversidade. Sei que suga todas as minhas energias e, honestamente, cuido por responsabilidade, porque o amor já se foi.

    gubredani
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    Boa noite. Essa doença é como se fosse contagiosa. A pessoa doente acaba por adoecer todos por perto. Também já achei que fosse perversidade e que o amor tinha acabado,mas depois me acalmei e vi que era só consequência de mais um episódio estressante. É horrível fazer tudo para que o outro se sinta bem e não funcionar. Fico triste e frustrada. No meu caso trata-se do meu filho, 16 anos, depressão, anos de terapia (por diversas razões) e agora medicação (sem nenhuma alteração por enquanto). Ele também é autista. Fique firme. Se fortaleça. Procure o amor por sua mãe lá no fundo de sua alma. Tenha fé e paciência.

    rodrigo.lopes777
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    Postagens: 1

    Não é facil… me vejo muito dentro desse seu depoimento, minha companheira sobre de TAB e depressão… desejo que consigam encontrar o melhor caminho.

    anne.epifanio
    Participante
    Postagens: 2

    Nossa me sinto assim. As vezes parece que tem uma gota de esperança, poucos dias depois ela está no fundo do poço. Tem dias que vou trabalhar angustiada de deixar ela sozinha. Quando chego em casa e vejo que ela ainda esta na cama, meu coração acelera. Recentemente ela diagnosticada com transtorno bipolar, ela tem 21 anos. Desde os 15 anos psicologa, psiquiatra, esteve internada duas vezes. A irma gemea dela, minha filha, não consegui. Perdemos ela ha 3 anos, cometeu suicidio dentro do hospital, uma menina linda, parecia uma depressão, depois acharam que era boderline, mas não tinham acertado a medicação e o pior aconteceu. É Uma historia que remexe comigo todos os dias. Tem dias que acho que não vou conseguir. O Pai delas achava que tudo era frescura. Tinha episodios agressivos, alterava a voz. Pedi separação. Ele casou de novo e não me da apoio nenhum. Me sinto sozinha. Tenho receio de falar coisas e disparar alguma tristeza nela. Ainda tenho vida dentro de mim. Queria fazer coisas, mas me sinto amarrada. Eu a amo mas que a minha vida, mas não quero viver o resto que eu tenho na tristeza, se for assim prefiro não viver. Ja basta a dor da perda… lidar com alguem que não quer viver tbem tira a nossa vontade de viver. Sigo lutando…mas as vezes preciso desabafar…desculpem….

    alexsandra_Rodrigues13
    Participante
    Postagens: 1

    Me sinto sem forças no momento. Tô cansada e não Sei mais o que fazer para mudar tudo isso. Terapia, psiquiatra e medicamentos hj não está dando resultado, tá difícil. Acredito que tenha q ajustar o medicamento. Mais agora não tenho dinheiro pra pagar a consulta, já fui no hospital deram uma injeção e pronto, fui no caps não tem vaga. A situação já é difícil e não tem nenhum suporte. Não quero adoecer mentalmente, mais tudo tem um limite.

    leticiamac
    Participante
    Postagens: 1

    Olá linpjs, me identifiquei muito com o caso, estou a quase um ano cuidando de minha mãe que quebrou o fêmur e ela é muitíssimo parecida com a sua, deu muito trabalho para aceitar tratamento psiquiátrico e há hipótese diagnostica de transtorno de personalidade borderline, mas já desconfiei de transtorno narcisista perante momentos de perversidade, manipulação e falta de empatia. O jeito é cuidarmos de nós para não adoecer e uma coisa que para mim ajudou um pouco foi evitar ao máximo compartilhar minhas particularidades e me desligar e não responder quando está irritada ou depressiva, invento, quando possível, uma ida ao mercado, uma volta com o cachorro, um fone com meditação, curso ou filme.

    • Esta resposta foi modificada 1 mês, 3 semanas atrás por leticiamac. Razão: Resposta à usuária: linpjs
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