Transtorno Bipolar – Estatísticas

Publicamos os dados estatísticos divulgados pela DBSA – Depression and Bipolar Support Alliance (EUA), identificados por meio dos estudos realizados em seus grupos de apoio mútuo e nos dados do NIMH – National Institute of Mental Health, organização mundialmente reconhecida pelos estudos acerca do transtorno mental.

A DBSA é liderada por pessoas com transtorno do humor e foi criada para as pessoas que vivem com um transtorno de humor. A DBSA tem como missão proporcionar a esperança, ajuda, apoio e educação para melhorar a vida das pessoas com transtornos de humor.

Quem é afetado pelo transtorno bipolar?

  • O transtorno bipolar afeta cerca de 5,7 milhões de adultos americanos, ou cerca de 2,6% da população dos EUA. (National Institute of Mental Health)
  • A idade média de início para o transtorno bipolar é de 25 anos (National Institute of Mental Health), embora a doença possa começar na infância ou tão tarde quanto aos 40 e 50 anos.
  • Um número igual de homens e mulheres desenvolvem a doença bipolar e, é encontrado em todas as idades, raças, etnias e classes sociais.
  • Mais de dois terços das pessoas com transtorno bipolar têm pelo menos um parente próximo com a doença ou com depressão maior unipolar, indicando que a doença tem um componente hereditário. (Instituto Nacional de Saúde Mental)

Mulheres e Transtorno Bipolar

  • Embora o transtorno bipolar é igualmente comum em homens e mulheres, a pesquisa indica que cerca de três vezes mais mulheres do que homens experimentam ciclagem rápida. (Journal of Clinical Psychiatry, 58, 1995 [Suppl.15])
  • Outros resultados da pesquisa indicam que as mulheres com transtorno bipolar podem ter mais episódios depressivos e episódios mistos do que os homens com a doença. (Journal of Clinical Psychiatry, 58, 1995 [Suppl.15])

Fatores Econômicos

  • O transtorno bipolar é a sexta principal causa de incapacidade no mundo. (Organização Mundial da Saúde)

Suicídio e Transtorno Bipolar

  • Transtorno bipolar resulta na redução de 9,2 anos na expectativa de vida, e como muitos, um em cada cinco pacientes com transtorno bipolar poderá chegar ao suicídio. (National Institute of Mental Health)
  • Crianças e Adolescentes
  • O transtorno bipolar é mais susceptível de afetar os filhos de pais que têm o TB. Quando um dos pais tem transtorno bipolar, o risco para cada criança é 15 a 30%. Quando ambos os pais têm a doença bipolar, o risco aumenta para 50 a 75%. (National Institute of Mental Health)
  • Transtorno Bipolar pode ser pelo menos tão comum entre os jovens quanto entre os adultos. Em recente estudo do NIMH (National Institute of Mental Health), um por cento dos adolescentes entre 14 e 18 anos foram identificados, segundos os critérios, para manifestar o transtorno bipolar ou ciclotimia em sua vida. (National Institute of Mental Health)
  • Cerca de 20% dos adolescentes com depressão maior poderão desenvolver o transtorno bipolar em cerca de cinco anos, após o início da depressão. (Birmaher, B., “Childhood and Adolescent Depression: A Review of the Past 10 Years.” Part I, 1995))
  • Até um terço dos 3,4 milhões de crianças e adolescentes com depressão nos Estados Unidos podem, realmente, experimentar o início precoce do transtorno bipolar. (American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, 1997)
  • Quando maníacas, crianças e adolescentes, em contraste com os adultos, são mais propensos a serem irritáveis e propensos a explosões destrutivas do que serem exaltados ou eufóricos. Quando pressionados, podem ocorrer muitas queixas físicas, como dores de cabeça, dores de estômago e ou cansaço; mau desempenho na escola, irritabilidade, isolamento social, e extrema sensibilidade à rejeição ou fracasso. (National Institute of Mental Health).

O tratamento para a doença bipolar

  • As taxas de sucesso de 70 a 85% eram esperadas com lítio para o tratamento da fase aguda da mania, no entanto, as taxas de resposta de lítio de apenas 40 a 50%, atualmente são comuns. (Surgeon General Report for Mental Health)
  • A participação em um grupo de apoio mútuo pela pessoa portadora, melhorou a adesão ao tratamento por quase 86% e reduziu a internação hospitalar. (DBSA, 1999)
  • Indivíduos portadores do transtorno bipolar podem enfrentar até dez anos, lidando com os sintomas da doença, antes de obter um diagnóstico preciso, sendo que apenas um em cada quatro devem receber um diagnóstico preciso em menos de três anos. (DBSA, 2000)
  • Um viés de gênero existe no diagnóstico de transtorno bipolar: as mulheres são muito mais propensas a serem diagnosticadas com depressão e os homens são muito mais propensos a serem diagnosticados com esquizofrenia. (DBSA, 2000)
  • Quase 9 em cada 10 pessoas com transtorno bipolar estão satisfeitos com a sua medicação atual, embora os efeitos colaterais continuam sendo um problema. (DBSA, 1999)
  • Os portadores que relatam altos níveis de satisfação com o seu tratamento e com o profissional da saúde têm uma visão muito mais positiva sobre a sua doença e a sua capacidade de lidar com ela. (DBSA, 1999)

Fonte:

http://www.dbsalliance.org/site/PageServerpagename=education_statistics_bipolardisorder

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DESTAQUES

2018-02-02T17:09:09+00:00 5 de maio de 2014|Categorias: Blog, Sem categoria|25 Comentários

25 Comentários

  1. Rafael Sampaio 5 de maio de 2014 às 22:54 - Responder

    Fala-se muito nisto, a doença.
    Poderia ser falado sobre métodos para se sair disso. O que realmente traz uma melhora?

    • Equipe Abrata 8 de maio de 2014 às 22:05 - Responder

      Caro Rafael

      Vc encontrará no próprio blog, artigos publicados com a temática que vc solicita. Se deejar conhecer um pouco mais sobre o assunto sugiro que visite o site da ABRATA e e veja em ARTIGOS, diversos assuntos publicados. Também no site vc encontrará em FOLHETOS, mais informações sobre o que podemos fazer para ter uma vida com mais qualidade.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  2. veritas veras 9 de maio de 2014 às 10:19 - Responder

    Eu faço uso de anti psicotico p tratamento, ele e melhor q o litio? Uso Seroquel

    • Equipe Abrata 16 de maio de 2014 às 17:16 - Responder

      Veritas Veras

      Diversos medicamentos foram aprovados, estudados e são recomendados por consenso entre especialistas para o tratamento de manutenção do transtorno bipolar: entre estes, lítio e quetiapina (seroquel). A opção por uma substância ou outra leva em consideração o histórico do paciente, o perfil de sintomas relatados, e cada conduta médica é individualizada, não sendo possível generalizar.
      E importante vc dialogar com o seu médico para esclarecimentos especificos sobre o porque e prá da indicação/escolha de cada medicação, e pq não se fez a opção por aquela outra medicação.
      Abraços
      Equipe ABRATA

      • veritas veras 17 de maio de 2014 às 14:22 - Responder

        Muito obrigada por responder.Parabens pelo site, ele é maravilhosa fonte de pesquisas.

      • Carol 11 de junho de 2015 às 15:25 - Responder

        Isso quando vc dá a sorte de não pegar um médico arrogante que só pelo fato de vc estar fazendo esse tipo de questionamento já fala que vc está sugerindo a medicação, que o médico é ele, que vc é um…

        • Equipe Abrata 28 de junho de 2015 às 20:27 - Responder

          Prezada carol

          Como em todas as profissões temos excelentes profissionais e péssimos profissionais! Na área de saúde, nos indignamos mais ainda quando deparamos com profissionais que estão no lugar errado. E é um direito do paciente, exigir um tratamento de qualidade e mais humano. E nesta direção a ABRATA vem buscando cumprir a sua missão de esclarecer e levar informações, tanto para os portadores, os familiares e os profissionais da saúde mental.
          Abraços
          Equipe ABRATA

  3. Simone Chaparoni 14 de agosto de 2016 às 00:54 - Responder

    Estou sem tomar medicação desde janeiro quando tentei suicídio com a própria medicação, não quero mais tomar, quero fazer outro tipo de tratamento

    • Equipe Abrata 1 de setembro de 2016 às 18:29 - Responder

      Querida Simone

      Tentamos imaginar como deve estar difícil este momento da sua vida, que chegou a uma tentativa em terminar com a sua vida. A dor deve ter sido imensurável! Mas gostaríamos de oferecer a você possibilidade de caminhos para lidar com a grandeza da sua dor. Vc já pensou em considerar que os sentimentos de suicídio foram provocados devido a negação em tomar os remédios e ausência da medicação? O tratamento e a medicação para os transtornos psiquiátricos nos últimos 10 anos, devidos as pesquisas e evidências científicas evoluíram muito e os efeitos colaterais também foram reduzidos. Também deparamos como apoio para o tratamento a mudança da rotina de vida, a aquisição de novos hábitos no dia a dia como outros tipos de cuidados.
      Enviamos a você algumas sugestões: Vc é a pessoa mais interessada na sua melhora e deve sempre se lembrar de que tem uma doença, mas não é um doente. É extremamente importante manter a rotina do seu sono, dormir e levantar sempre no mesmo horário. Mudanças no padrão do sono são fortes indutores de oscilações do humor e evitá-las fortalecerá seu equilíbrio.
      Evite o uso diário de café, drinques, alguns chás, antialérgicos, antigripais e analgésicos, que podem interferir no sono, no ânimo e nos seus medicamentos. Pode ser a “gota d’água” para o início de um novo episódio da doença e aparecimento dos sintomas.
      Converse com seu médico, assim como nos escreveu, sobre as dificuldades que enfrenta no tratamento da doença, pois só assim você terá condições de fazer sua parte no tratamento. Procure manter se horário de descanso e dormir um tempo razoável.
      Simone não é fácil aceitar qualquer doença que exija um tempo prolongado de tratamento, como é o caso da hipertensão, do diabetes, das doenças cardíacas e também do transtorno bipolar. E, no caso do transtorno bipolar a dificuldade aumenta, porque a pessoa só em algumas épocas e às vezes nem percebe. Isto aumenta o risco de abandono do tratamento e precipita as conseqüências. A pessoa suspende a medicação por sentir-se bem e achar que pode controlar sozinho, porque lhe falta a excitação ou pelos efeitos colaterais.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo para a pessoa que apresenta o TB. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento e Integração pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às 17h
      Abraços
      Equipe ABRATA

  4. Verme 28 de agosto de 2016 às 01:16 - Responder

    Sofro com TB há mais de 13 anos e sem diagnóstico correto até recentemente.
    Simplesmente não aguento mais a pressão, ter de olhar as cicatrizes e me lembrar do fatídico surto psicótico, das pílulas e mais pílulas, das recaídas em drogas variadas—de acordo com meu humor, das mais variadas situações vexatórias, violentas e arriscadas, enfim, acho que estou com a corda próxima ao pescoço…

    • Equipe Abrata 23 de fevereiro de 2017 às 11:04 - Responder

      Olá.

      Em sua mensagem você informa que já possui um diagnóstico.
      O diagnóstico não é fácil. Muitas vezes, as pessoas passam dez anos para ter o diagnóstico correto, indo a várias consultas médicas antes de encontrar um especialistas que desconfie do transtorno bipolar.
      Com um diagnóstico fechado e o tratamento apropriado você pode levar uma vida normal e com qualidade.
      Por outro lado, é importante também, juntamente com o tratamento medicamentoso, procurar fazer psicoterapia.
      Sabe-se que a combinação dos medicamentos e da terapia tem auxiliado os pacientes a trabalha e organizar as suas
      emoções.
      Todo esse quadro em que você demonstra um grande desconforto, podem ser trabalhadas na psicoterapia.
      Mais uma sugestão: a persistirem as ideações suicidas, telefone para o CVV – Centro de Valorização da Vida.
      Há sempre uma pessoa do outro lado da linha apta a atender aqueles que procuram ajuda emocional.Telefone
      141.

      O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  5. sergio ferreira alves 17 de setembro de 2016 às 18:07 - Responder

    Obrigado por nos ajudar. Deus os abençoe.

    • Equipe Abrata 21 de janeiro de 2017 às 18:25 - Responder

      Sergio

      Conte sempre com a ABRATA.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  6. Vania 18 de setembro de 2016 às 00:43 - Responder

    Meu marido foi diagnosticado com transtorno bipolar há um mês. Mas ultimamente tenho pensado em procurar uma segunda (ou terceira) opinião, outro psiquiatra. No início, essa não foi uma opção porque era necessário tirá-lo daquele momento mais perigoso (mania com pensamentos suicidas). Mas agora que ele está em recuperação talvez seja o momento de procurar outro psiquiatra, uma segunda opinião para confirmar (ou não) o diagnóstico inicial. O que vocês acham disso?

    • Equipe Abrata 12 de fevereiro de 2017 às 11:11 - Responder

      Prezada Vania.

      A mudança de médico, seja de que especialidade for, é um direito do paciente.
      Porém, no caso de seu marido, a recuperação vem acontecendo … por que mudar o que está dando resultado?
      Aguarde mais um pouco. Se notar que o tratamento prescrito não está apresentando os efeitos desejados, daí sim, a mudança
      pode ser necessária.
      Lembre-se, também, que a ajuda de psicoterapia é muito importante quando combinada com o tratamento medicamentoso.

      Seguem algumas sugestões:

      Portadores de transtorno bipolar e seus familiares precisam estar cientes de que:

      * seguir o tratamento à risca é a melhor forma de prevenir a instabilidade emocional e a recorrência das crises, o que assegura a possibilidade de levar vida praticamente normal;

      * os remédios podem não fazer o efeito desejado logo nas primeiras doses que, muitas vezes, precisam ser ajustadas ao longo do tratamento;

      * crises depressivas prolongadas sem tratamento adequado podem aumentar em 15% o risco de suicídio nos pacientes bipolares;

      * o paciente pode procurar alívio para os sintomas no álcool e em outras drogas, solução que só ajuda a agravar o quadro;

      * alternar a fase de depressão com a de mania pode dar a falsa sensação de que a pessoa está curada e não precisa mais de tratamento;

      * a família pode precisar também de acompanhamento psicoterápico, por duas diferentes razões: primeira, porque o distúrbio pode afetar todos que convivem diretamente com o paciente; segunda, porque precisa ser orientada sobre como lidar no dia a dia com os portadores do transtorno.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

  7. Rodrigo bassanesi 10 de dezembro de 2016 às 15:58 - Responder

    Infecção pode desencadear a bipolaridade?

    • Equipe Abrata 8 de março de 2017 às 09:53 - Responder

      Olá Rodrigo.

      Algumas informações sobre a relação entre as doenças mfísicas e o transtorno bipolar.

      O abuso de substâncias é muito comum entre as pessoas com transtorno bipolar, mas as razões para esta ligação não são claras. Algumas pessoas com transtorno bipolar podem tentar tratar os seus sintomas com álcool ou drogas. No entanto, o abuso de substâncias pode provocar ou prolongar os sintomas bipolares, e os problemas de controlo de comportamento associados com mania pode resultar em uma pessoa beber muito.

      Os transtornos de ansiedade, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e fobia social, também co-ocorrem com freqüência entre as pessoas com transtorno bipolar. Transtorno bipolar também co-ocorre com o déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), que tem alguns sintomas que se sobrepõem com transtorno bipolar, como inquietação e sendo facilmente distraído.

      Pessoas com transtorno bipolar também estão em maior risco para a doença da tireóide, enxaquecas, doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outras doenças físicas. Essas doenças podem causar sintomas de mania ou depressão. Eles também podem resultar do tratamento para o transtorno bipolar.

      Outras doenças podem torná-lo difícil de diagnosticar e tratar o transtorno bipolar. Pessoas com transtorno bipolar devem monitorar sua saúde física e mental.

      Rodrigo, consulte um psiquiatra para avaliar os sintomas que apresenta. Tire as suas dúvidas e, se for o caso, faça o tratamento indicado.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  8. Rodrigo bassanesi 10 de dezembro de 2016 às 15:59 - Responder

    Infecção gera bipolaridade?

    • Equipe Abrata 5 de fevereiro de 2017 às 19:39 - Responder

      Olá Rodrigo.

      Você pode ser mais específico, por gentileza?

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  9. Marlon 2 de março de 2017 às 14:35 - Responder

    Oi, tenho 22 anos e aos 21 descobri que sofro desta doença, me sinto incapacitado e inútil. Bipolaridade vai me deixar cada vez mais incapacitado para a vida, ou não preciso ter esse medo?

    • Equipe Abrata 4 de março de 2017 às 07:05 - Responder

      Olá Marlon.

      Vamos conversar um pouco sobre o que é o transtorno bipolar para que você perca o medo da incapacidade e da inutilidade.
      O transtorno bipolar é uma das doenças mentais mais tratáveis. Porém, sem tratamento, o transtorno bipolar causa sofrimento mental, distúrbios na vida familiar, performance ruim no trabalho, e comportamento imprudente ou perigoso.

      Sintomas do transtorno bipolar:

      Uma pessoa com transtorno bipolar sofre alterações de humor, desde mania até a depressão, com períodos de “normalidade” entre esses ciclos. A duração desses ciclos varia desde alguns dias até vários meses e eles podem ocorrer sem aviso.

      Durante a fase de mania, a pessoa pode sofrer dos seguintes sintomas:
      * Sentir-se como “no topo do mundo” e ter abundância de energia,
      * Parecer falar e pensar rapidamente.
      * Expor numerosas idéias.
      * Pensar que é invencível.
      * Ter comportamentos imprudentes ou perigosos para si e outros ao redor.
      * Ter delírios de fama.
      * Acreditar que tem relacionamento especial com alguém famoso.
      * Sofrer de falta de sono, ser facilmente distraída e freqüentemente irritável.

      Durante a fase depressiva, podem aparecer os seguintes sintomas:
      * Sentimento de falta de esperança.
      * Perda de todo o interesse em outras pessoas e atividades usuais.
      * Sofrer flutuação de peso.
      * Sentimento de cansaço contínuo.
      * Dormir mais que o comum ou ter insônia.
      * Queixa de dores inexplicáveis.
      * Problemas de concentração.
      * Risco de suicídio.

      Os sintomas do estágio depressivo são os mesmos que para uma pessoa com depressão, uma doença mental diferente que não tem a fase de mania. Transtorno bipolar também imita várias desordens físicas, de modo que somente uma avaliação física e mental cuidadosa pode dar diagnóstico preciso.

      Causas do transtorno bipolar.

      As causas do transtorno bipolar são incertas, porém há fatores conhecidos por desempenharem papel no risco para nessa doença mental, como:
      * Hereditariedade: o transtorno bipolar ocorre mais freqüentemente em membros da mesma família e pode ser levado por gene herdado de um ou ambos os pais.
      * Alterações químicas: pessoas com transtorno bipolar têm alterações químicas no cérebro que estão sendo estudadas para saber se são causa ou efeito.
      * Estresse: situações que causam estresse incomum podem engatilhar episódio maníaco-depressivo.

      Como qualquer doença mental, o transtorno bipolar não é um sinal de fraqueza moral ou causado por algo que a pessoa fez ou deixou de fazer. Também, como qualquer doença mental, não pode desaparecer sem tratamento.

      Tratamento do transtorno bipolar.

      Uma pessoa com transtorno bipolar, que recebe tratamento apropriado, pode ter vida normal em casa e no trabalho. Hospitalização para pacientes com transtorno bipolar é rara, e somente necessária se a pessoa estiver representando ameaça a si ou aos outros. Amigos e familiares desempenham papel fundamento no tratamento do transtorno bipolar. Pessoas com transtorno bipolar precisam de apoio e encorajamento.

      Psicoterapia no tratamento do transtorno bipolar.

      Através da psicoterapia o paciente com transtorno bipolar pode aprender a lidar com situações e pessoas de modo a evitar os episódios.

      Em resumo: com o tratamento medicamentoso apropriado acompanhado de terapia você poderá levar uma vida normal, com qualidade, produtividade e felicidade.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  10. Marick Rodrigues Starick 1 de maio de 2020 às 01:04 - Responder

    Gostaria de saber se existem grupos de apoio em Florianópolis. Tenho muitas dúvidas sobre a doença, sobre o tratamento, de como lidar com tantos sentimentos que eu achava que eram naturais da minha personalidade e que agora entendo que são uma programação do meu cérebro. Eu me sinto extremamente previsível por sempre repetir os mesmos sentimentos, principalmente sobre o quanto sou sensível à rejeição e à decepção, aí não me aguento mais. Imagino que seja essa pouca significância que dou à vida, que me faz querer desligar permanentemente sempre que me vejo repetindo os mesmos comportamentos. Over and over, e como viver num eterno replay de erros. Sem mais palavras, só queria ser absolutamente normal.

    • blogabrata 8 de junho de 2020 às 10:27 - Responder

      Olá Marick, a sua mensagem é muito bem-vinda!
      Veja bem, ninguém é absolutamente normal! Podemos controlar os sintomas do Transtorno Bipolar e da Depressão por meio
      de medicamentos apropriados, de psicoterapia e da participação em grupos de apoio como os oferecidos pela ABRATA.
      Assim, convidamos você a frequentar a reunião do GRUPO DE APOIO ON-LINE DA ABRATA, leia as informações ora postadas:

      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.

      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.

      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.

      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.

      **Vagas limitadas

      Esperamos por você!
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

  11. Paulo 14 de junho de 2020 às 06:57 - Responder

    Estou sendo diagnosticado como bipolar, a psiquiatra é de excelência, possuo fácil irritabilidade e por mais que saiba que tenho que me segurar, explodo com palavras, estando certo ou não, e agressividade. É bem verdade que não são coisas diárias mas percebo que há anos tenho esse comportamento. Meu filho tem 4 anos, faz acompanhamento psicológico, se irrita muito facilmente e é explosivo. Me sinto culpado, creio ter herdado de mim. O diagnóstico dele ainda não foi fechado.

    • blogabrata 15 de junho de 2020 às 09:55 - Responder

      Prezado Paulo, a ABRATA agradece sua mensagem!
      Extraímos um trecho da entrevista realizada pelo dr. Drauzio Varella com o Dr. Valentim Gentil, médico psiquiatra sobre a
      questão colocada por você relativamente ao seu filhinho de 4 anos de idade. Leia, por gentileza:

      “Drauzio – Filhos de pessoas com transtorno bipolar apresentam possibilidade maior de desenvolver essa patologia?
      Valentim Gentil Fº – Sabe-se, desde a Antiguidade, que a existência de um caso de transtorno bipolar numa família aumenta a possibilidade de que a enfermidade se manifeste em outros membros da mesma família. O desenvolvimento da genética permitiu analisar grande número de gêmeos nos quais a patologia torna-se mais evidente. Gêmeos idênticos, ou monozigóticos, possuem genoma absolutamente igual, mas apenas em 80% dos casos os dois irmãos apresentam quadros de euforia e depressão. Embora a porcentagem seja elevada, 20% não manifestam o problema. Cabe perguntar, então, se fatores extra genéticos interferem nesse resultado. Sim e não. Uma vez que ninguém expressa seu genoma completamente, pode-se deduzir que, apesar da carga genética idêntica, só num dos gêmeos ela encontrou as condições necessárias para o desenvolvimento da patologia que certamente depende da interação de tais fatores com o ambiente. Não se pode deixar de considerar também que, além da predisposição e vulnerabilidade geneticamente determinadas, certas situações contribuem para a eclosão ou precipitação do problema”.
      Fonte: Transtorno bipolar | Entrevista – Drauzio Varella – Uoldrauziovarella.uol.com.br › entrevistas-2 › transtorno-b…

      Sugerimos que você solicite informações com a sua psiquiatra para indicação de profissional para avaliação de seu menino.
      Você pode, também, participar do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA:
      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.
      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.
      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.
      Todas as terças e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom.
      **Vagas limitadas

      Você será muito bem-vindo!
      Um grande abraço
      EQUIPE ABRATA

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