FORÇA HOJE, ESPERANÇA PARA AMANHÃ!

DIA MUNDIAL DO TRANTORNO BIPOLAR – 30 DE MARÇO

FORÇA HOJE, ESPERANÇA PARA AMANHÃ!

O Transtorno Bipolar é uma doença mental que afeta cerca de 2% da população mundial, enquanto que até 5% tem traços bipolares. Ela representa um desafio significativo para os portadores, seus familiares, profissionais de saúde, e as nossas comunidades.

No Brasil, estima-se que podem ser cerca de 9 milhões de brasileiros com o Transtorno Bipolar. Muitos deles desconhecem que são portadores de uma doença mental. Outros, ainda pior, são tratados da maneira errada.

Enquanto a crescente aceitação do transtorno bipolar como uma condição médica, como diabetes e doenças do coração, vem tomando conta de algumas partes do mundo, infelizmente o estigma associado com a doença crônica ainda é uma barreira aos cuidados e continua a impedir o reconhecimento e tratamento eficaz. Apesar do número alarmante de pessoas afetadas com a doença mental, as estatísticas mostram que apenas um terço destes indivíduos procuram tratamento. De acordo com Dr. Thomas Insel, diretor do NIMH (EUA), a psiquiatria é a única parte da medicina onde, realmente, é o maior estigma para receber tratamento para estas doenças do que para tê-los.

Neste cenário mundial, a ABRATA – Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtorno Afetivo, vem atuando nestes seus 14 anos de existência, com a missão de educar a natureza dos transtornos afetivos, apoiar os portadores de depressão, transtorno bipolar, seus familiares e amigos e busca reduzir o estigma em relação a doença mental. Tendo em vista estes princípios a ABRATA se une a inúmeras Organizações Internacionais para a celebração do Dia Mundial do Transtorno Bipolar.

Neste ano a ABRATA vem atuando com campanhas de divulgação da data comemorativa, principalmente, com o objetivo de atrair a atenção no país para o Transtorno Bipolar e consequentemente favorecer a redução do estigma social com a finalidade de educar a Sociedade brasileira e assim melhorar a aceitação da doença.

O desejo da ABRATA e de todas as Organizações que uniram-se nesta iniciativa é que a cada ano a campanha se fortaleça, mais associações, Governos, portadores, familiares e profissionais da área da saúde se unam formando uma força mundial para a redução do estigma social, do estima familiar e do auto estigma à doença mental.  E ainda, essencialmente, que o mundo aceite e amplie o convívio, sem barreiras, para com a pessoa portadora do Transtorno Bipolar e aos seus familiares.

Que todas as pessoas com doença mental tenham garantido o seu direito de acesso ao tratamento com qualidade e à medicação.

WBD_PORTUGUES

 

« Voltar

DESTAQUES

2018-02-02T17:09:58+00:00 17 de março de 2015|Categorias: ABRATA, ABRATA Agenda, Blog, Notícias, Sem categoria|Tags: , , |6 Comentários

6 Comentários

  1. cori 17 de março de 2015 às 20:59 - Responder

    Oi pessoal. Sou portadora de tb. Faço tratamento com lítio. Quetiapina e topiramato. Minha dosagem do litio sao 3 comp por dia, so que fico tremendo muito. A última vez q fui ao meu medico foi em dezembro. Acontece que desde janeiro eu estou trabalhando na minha área que é de enfermeira e por isso tirei por conta própria um comp de lítio para n tremer tanto. Tem dias que me dá vontade de largar tudo e sumir. E outro q tá td bem. Será que eu não devo seguir minha profissão. Procurar outra coisa?

    • Equipe Abrata 23 de março de 2015 às 19:31 - Responder

      Prezada Cori

      Apesar de vc ser uma profissional da saúde, tomou uma decisão muito arriscada.Retirar a medicação por conta própria! Isso jamis deve ser, nem mesmo por uma profissional da área da saúde. E, naturalmente, a retirada da me´dicação está provocando o aparecimento de outros sintomas da doença, complicado a sua rotina profissional. Procure novamente, o mais breve, o seu psiquiatra, converse com ele sobre a retirada da medicação que vc fez e ainda fale também dos tremores. Possivelmente, o seu psiquiatra poder´realizar um ajuste na medicação> Mas somente o médico poderá orienta-la neste procedimento.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  2. esmeralda 16 de outubro de 2015 às 14:55 - Responder

    Depois de sofrer tanto brigar com as pessoas brigar com marido parecia uma louca,fazia tudo isso procurei ajuda com a ginecologista fiz tratamento para tpm , mas não vi melhor nenhuma e o problema cada vez mais estudei formei professora de educação física e comecei a trabalhar só que eu não conseguia me controlar estava sempre nervosa até então a dona do estabelecimento me mandou embora ai fui psiquiatria iniciei um tratamento para os nervo só que depois 1 ano e meio minha médica disse que eu tenho o trastorno bipolar , continuo o tratamento mas não consigo mais emprego em lugar algum dependo de meu marido até hoje peço sempre a Deus que me de força agora que estou escrevendo este comentário estou em lacrimas
    pois continuo com uma tristeza tão grande ainda que meu marido quer se mudar para S. Paulo e eu não quero se mudar esta uma briga horrível.
    Senhor me de uma Luz que não se apaga

    • Equipe Abrata 19 de outubro de 2015 às 15:48 - Responder

      Prezada Esmeralda!
      Sugerimos que continue seu tratamento,e converse com sua médica, sobre tudo o que está afetando você. É importante que tenha paciência e persistência, para que se obtenha resultados satisfatórios. Se puder, procure também uma ajuda psicológica, para ajudá-la a pensar e processar tudo o que está acontecendo.
      Como você mencionou, não deve residir em SP, mas procure na sua região os CAPS, que são Centros de Apoio Psicossociais. Às vezes, eles oferecem tratamentos e atividades para pessoas com transtorno bipolar, já que foi este o diagnóstico dado pela sua médica.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  3. Liliane Coelho de Souza 2 de maio de 2017 às 13:20 - Responder

    Boa tarde a todos.
    Fui diagnosticada com transtorno bipolar afetivo quando tive minha primeira e única filha há 15 anos atrás, hoje tenho 46 anos e já passei por 4 internações. Faço o tratamento continuo com Lítio 900 mg, Quetiapina 100mg e Paroxetina 15 mg.
    Meu casamento se desfez em 2010 e durou 13 anos. Tive uma filha.
    Cuidei da minha filha até os 12 anos, aí então decidi junto com ela que seria melhor para ela ficar com o pai… que mora em outro estado. Isso porque meus sintomas depressivos nunca melhoravam,não passavam de jeito nenhum…. eu disfarçava bastante pra ela não sofrer comigo mas quando percebi que ela iria sofrer de me ver sofrer tanto… eu deixei ela ir ficar com o pai na maior parte do tempo… e vir me ver quando fosse possível… e hoje meu sofrimento e angústia se fortaleceram muito…. porque minha filha está longe e o contato é bem restrito porque estou morando com meus pais que são idosos em um sítio bem afastado de tudo e de todos onde não pega internet… nem telefone.
    Essa doença é tirana com as pessoas que, como eu lutam, para ter uma vida HONESTA E DIGNA. sofro demais…. principalmente em episódios inesperados de MANIA ou de PSICOSE… sei lá. Sei que essa doença realmente é muito difícil para quem é o portador…. sinto muito por essa doença existir… e por ter me ACOMETIDO…. nunca fiz uso de álcool, nem tampouco de drogas…. sempre fui uma menina FIEL aos meus compromissos… não entendo mesmo. isso. ( desabafo )

    • Equipe Abrata 4 de maio de 2017 às 10:26 - Responder

      Prezada Liliane.

      O seu desabafo é muito corajoso e reforça a ideia de que o transtorno bipolar não interfere no caráter das pessoas que o detém.

      A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas a ciência acredita que diversos fatores possam estar envolvidos nas oscilações de humor provocadas pela doença, como:

      a) Peculiaridades biológicas: pessoas com transtorno bipolar parecem apresentar diferenças físicas em seus cérebros, o que pode levar os cientistas a descobrirem as causas exatas da doença
      b) Neurotransmissores: um desequilíbrio entre os neurotransmissores parece ser um importante fator nas causas do transtorno bipolar
      c) Hormônios: desequilíbrio hormonal também está entre as possíveis causas
      d) Hereditariedade: pessoas que tenham parentes com histórico de transtorno bipolar são mais suscetíveis à doença, o que leva muitos cientistas a acreditarem que a genética possa estar envolvida nas causas da doença
      e) Meio ambiente: fatores exógenos, como estresse, abuso sexual e outras experiências traumáticas (como a morte de algum ente querido), também podem estar relacionadas ao desenvolvimento do transtorno bipolar.

      E apesar do tratamento seguido à risca, e que dura por muito tempo, a pessoa pode apresentar crises que necessitarão de ajustes nas doses dos medicamentos para
      garantir a estabilidade, evitando novos episódios maníacos ou depressivos.

      É importante, também, a combinação do tratamento medicamentoso com a psicoterapia. Embora resida em local distante, talvez seja o caso de você procurar fazer uma
      terapia no mesmo dia em que vai ao médico.

      Um grande abraço.
      Equipe ABRATA.

Deixe o seu comentário Cancelar resposta