Depoimento:Lutemos por melhores tratamentos.

Vejo várias postagens pela luta antimanicomial. Como psiquiatra que sou, acho-me na obrigação de dizer algo. Embora as intenções, em princípio, sejam boas quando se pensa na necessidade de dar tratamento real e respeitar as pessoas que têm doenças mentais graves, como todos os outros cidadãos devem ser, vejo consequências que se tornaram desastrosas nessa luta, boa, em princípio. Houve uma extinção muito significativa de vagas hospitalares de psiquiatria. Com isso, passou a ser impossível internar pacientes em crises agudas graves, que implicavam perigo para os próprios e seus circundantes. O serviço público não conseguiu criar alternativas efetivas para o sistema hospitalar anterior. Assim, as classes mais favorecidas nada sofreram, podem pagar as clínicas caras. A maioria da população menos favorecida, com doentes mentais graves para cuidar ficou completamente desassistida. Tomei conhecimento de várias histórias de suicídios e homicídios que poderiam ter sido evitadas com internação e cuidados apropriados. Acho que a luta da sociedade deveria ser por melhores cuidados dispensados à quem tem doenças mentais, por maior compromisso das instituições em proporcionar tratamentos com embasamento científico adequado, hotelaria hospitalar mais digna e planejamento do tratamento que respeite a pessoa do doente e sua família.
Não creio que existam psiquiatras ou psicólogos minimamente sensatos que desejem ou consintam na volta dos manicômios. Estes eram aceitos especialmente quando não existiam medicamentos efetivos e o conhecimento científico era muito limitado. Portanto, esta luta, neste sentido, parece-me anacrônica. Em outro aspecto, as concepções exageradas e sem embasamento científico suficiente, no bojo desta luta, levaram à extinção de vagas hospitalares para internação psiquiátrica muitíssimo necessárias para o tratamento adequado de parte dos pacientes em crise. Sabemos que os equipamentos criados não supriram a necessidade dessas vagas. Assim, hoje, me parece que retrocesso é voltar àquelas palavras de ordem do início da luta antimanicomial. Temos que nos atualizar com respeito à realidade que vivemos. Temos que lutar para que os indivíduos em crise tenham acesso a tratamento digno. Isso pode implicar em internação hospitalar. Lutemos por melhores tratamentos. Por mais vagas hospitalares psiquiátricas disponíveis, de verdade, para a população necessitada.

Autor: Dr Luis Pereira Justo | Psiquiatra e Membro do Conselho Científico ABRATA

 

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2018-02-02T17:13:03+00:00 19 de dezembro de 2015|Categorias: ABRATA, Blog, DEPOIMENTOS, Sem categoria|Tags: , , |10 Comentários

10 Comentários

  1. Bruna 21 de dezembro de 2015 às 16:02 - Responder

    Minha doença apareceu aos 23 anos devido a um trauma.
    Minha família não conseguia identificar o que era, e porque eu me comportava daquela maneira. Tentaram internação pelo Hospital Santa Casa. Quem me atendeu foi um médico recém formado sem supervisão, que em poucos minutos de conversa me receitou um remédio chamado Sertralina e disse que eu poderia voltar para casa. Não informou minha irma sobre a doença, sobre do que se tratava, como prosseder, a respeito de psicologo e tratamento. Eu estava chorosa e cactonica.
    Com o tempo minha doença foi se agravando,e eu fui entrando em transe e sai da realidade. Tinha problemas com flashes, psitarquia, culpa, insonia e outras coisas. Em desespero raspei todos os meus cabelos com uma maquininha. Me levaram ao médico e finalmente me internaram. Assim que eu cheguei a internação era separada por alas. Dependentes quimicos junto com problemas psiquiatricos. Lembro que um enfermeira me disse, sua vida a partir de agora vai ser mais dificil e voce vai precisar de algo em que se apoiar. Eu não tinha entendido. A primeira internação basicamente foi: quartos com 6 camas, faz fila para tomar a medicação de algo que o médico não te consultou para saber o que voce tem, horario para comer, e dormir. E um pequeno espaço lá fora para poder fumar cigarros. A ala de cima dava medo, eram gritos atras de gritos, e situações desesperadoras. Tive pensamentos intrusivos( quando sua mente é invadida por pensamentos que não são seus e voce nao consegue controlar) muita medicação e outras coisas. Lembro que eu ouvi dizer: Bruna voce ja tem 24 anos, o que pode fazer para não se tornar um peso? No mesmo dia, imediatamente, eu fiz uma forca com minhas própias mãos, não pensei duas vezes, e tentei suicidio. Minha mãe chegou na hora e o vizinho pulou o portao para me tirar da forca, então eu fui internada novamente no Hospital Mandaqui. Lá o tratamento era bom e hospitalar, tinha boas refeições e as pessoas eram tratadas como seres humanos. Tinha apenas uma psicologa, a reunião era em grupo com todos os internos, me deram medicação e um Cid.Depois tive outra internação, dessa vez particular, as pessoas prometeram a cura, não tinha psiquiatra na hora para me dizer se devia ou não ser internada, tiraram meus remedios por um mes, e eu não podia ter visitas por 1 mes, para evitar que a pessoa pedisse para sair.Minha mãe, pai e irmas, ficaram iludidos acreditando que eu sairia bem de lá, mas não. Era uma casa com basicamente 4 quartos, tinha pessoas com sindrome de down, doença psiquiatra grave, AVC, e eram tratados como animais, o banheiro sempre imundo e a interna que tinha que fazer tudo, a limpeza de tudo, trocar as fraldas, senão ja sabe? O castigo. Basicamente eram pessoas que já tinham trabalhado em presidio, e o tratamento era carcerário. Fiquei 1 mes sem contato com uma mulher que achava que eu era Veridiana progamando para me matar, fora outras coisas graves, e o propio psicologo que gritava: Estamos doando pessoas incapazes, alguem quer? Viu, ninguém quer.
    Sai completamente alucianada dessa clinica, ruim mesmo, com sensação de aquilo tudo ia acontecer toda hora e com pesadelos constantes.Ate que por fim, me levaram a um hospital espirita em Goias. Lá tinha terapia ocupacional, higiene, sessoes de religião, quadra para praticar esportes, a internação era ampla e clara, tinha patio para respirar e conversar, e pessoas para dividir o mesmo problema. As pessoas eram tratadas com respeito e as enfermeiras eram ótimas e muito humanas. O Psiquiatra gasava realmente seu tempo tentando entender o que os pacientes tinham, antes de medicar com qualquer coisa, pessoas com problemas inial, como inicio de depressão eles aceitavam, para detectar o problema primeiro e depois ir para casa e terminar o tratamento lá fora, e não haver um desperdicio de vida útil. O psicologo tinha boa formação em EMDR e também dava a devida atenção para o tratamento, tirando as refeições que eram ruins, porque esse hospital recebe muita doação, inclusive querem fechar o hospital. Eles faziam o melhor que podiam com o que tinha. Tinha até academia e piscina para as vovós rs. Era um ambiente tranquilo, com visita e ligações, cantina e geladeira para guardar suas coisas.
    O que eu achei ruim na internação: 1 medico e 1 psicologo para várias pessoas. Precisa de mais profissionais. Caso inicial de depressão, como trauma, tentativa de suicidio: deveriam deixar separados, e sim internar.
    A pessoa internada esta fora de si e pode ter influencia sobre outros, tem muitas pessoas que perguntam: qual foi a pior coisa que voce já fez? ou Tem vontade de se vingar de alguem, isso não é legal para certos casos. Principalmente misturar dependente quimico com psiquiatrico. Tem muitas pessoas que já passaram por presidio e foram internadas, elas se juntam em 4 ou 5 para tentar te bater caso voce não de objetos para elas, fazem tramite de cadeia dentro da internação. Mas cada um acha a sua turma.

    Primeira coisa que se deve fazer quando alguem dar inicio de depressão e pedir socorro: Socorra!
    Os médicos precisam conversar com a familia a respeito da importancia do tratamento psicologico, frequencia em psiquiatra e respeitar a dor do doente, depressão doi, doi mais que cortes, pancadas, ou qualquer dor insurpotavel que voce ja tenha sentido, chega a superar a dor de um parto.
    Sou contra o manicombio, e outras internações que façam a pessoa se sentir pagando por um crime que não cometeu. Mesmo porque não adianta, sem o tratamento. Deve existir o “tratamento”. Não apenas manter pessoas alimentadas e medicadas.
    Mas sou a favor de hospitais, com dignidade, analise antes de qualquer medicação, psisicologos, exames neurologicos e de sangue, a pessoa precisa de socorro e dos casos de depressão tratados no inicio de 100, 1 não volta a normalidade.
    Lembrando que o governo não queria me afastar do emprego, mas veja bem, um homem sem porte legal de arma ameaçou matar eu e uma pessoa. Uma pessoa que estava ao meu lado era alguem que oferecia risco a sociedade. Por não ter saúde e educação, o gasto foi o mesmo. Pois hoje recebo dinheiro do governo, sendo que o mesmo investido nisso. Teria salvo 3.
    Quanto aos proximos que virao devido a violencia e principalmente negligencia?
    Isso é caso de saúde publica. A saude no Brasil é de dar vergonha, é humilhante, é desumana.
    Médicos emergenciastas recem formados em todas as áreas, enfermeiros que negligenciam seus pacientes, fila lotada, falta de vagas. Eu senti tudo na pele. Se eu tivesse dinheiro para ter uma internação particular com quarto individual psiquiatra e psicologo, isso nao teria acontecido, tendo em vista que stress pós traumatico é pouca das doenças psiquiatricas que tem cura.
    O simples bater das asas de uma borboleta pode se tornar um tufão, teoria do caos.

    • Bruna 21 de dezembro de 2015 às 17:06 - Responder

      Mais atenção a depressão:
      1- cada 100 casos de depressão, só uma pessoa não volta a normalidade.
      A pessoa que começa a ter sintomas de depressão precisa ser afastada, medicada, e ter tratamento psicologico para entender o que esta acontecendo, as vezes ela não quer contar para a familia, por medo, vergonha, por trauma, e muitas vezes até nem se lembra.
      Todas as pessoas com inicio de depressão precisam de assistencia, mas nunca existem vagas, as vagas geralmente são para estado grave da doença. A doença psiquiatrica se não tratada desde o inicio só piora, podendo vir transtornos piores no futuro, como esquizofrenia, bipolaridade, transtorno de ansiedade, tentativas de suicidio ou homicidio, dissociação, desrealização, despersonalização e até cancer.
      Tratada no inicio a chance de cura e de qualidade de vida é muito maior, sem o tratamento adequado e informações adequadas podem haver complicações.

      Muita gente assistiu a novela império, onde o Leonardo começava a ter sintomas de depressão, ele aparecia em um hospital, deitado em uma cama, sozinho, com medicação, visitas, e psicologos. Ou ter visto na série gossip girl o Eric irmão casula de Serena, ele tem inicio de depressão e tenta suicidio, no entanto levam ele para uma clinica com quarto privado, psicologo , psiquiatra, visitas, medicação adequada e ele fica por ” 6 meses”

      Pois bem vou explicar o porque do quarto individual, e como é a internação pública no Brasil.

      Você vai a um pronto socorro de psiquiatria, pega uma fila gigante, e é atendida por um médico que faz residencia emergencista, ou seja, não tem experiencia. Esse medico conversa com voce e sua irma por 10 minutos, te da uma receita, poe um cid, e diz que seu caso não é de internação, para voce se tratar em casa.
      Não diz como prosseguir, não tem nenhum psicologo para voce poder conversar e ter realmente uma analise do que ocorreu pra entao te dar um cid e medicação, e a familia volta sem saber o que fazer.
      Quando o caso já esta mais do que grave. O psiquiatra interna, aparece depois de 15 dias e te da alta. Com um cid diferente do primeiro, sendo que ele só conversou com voce 2 minutos. Na internação basicamente é: moradores de rua, casos graves, alimentação, e uma fila pra medicação, com quartos para 6 pessoas e um espaço do lado de fora para cigarros. Ficam todos juntos, dependentes quimicos, casos graves, casos leves, é um pouco assustador, talvez por isso os medico nao queiram internar casos iniciais.
      O psicologo que conheci na internação fazia estagio nao remunerado obviamente, o governo não iria oferecer isso a população. Não foram feitos exames nem de sangue, nem neurologicos, para saber a medicação ideal para a pessoa.
      Qual o problema de misturar as pessoas?
      Todos.
      Uma pessoa que tentou suicidio pode conhecer outra que tentou o mesmo, e aprender com a outra outras maneiras para tentar fazer e dar certo, muitas pacientes influenciam para o lado mal, matar alguem que fez mal para voce, cheirar remedios para dormir, nao tomar medicação, tem agressão e muitas dependentes quimicas que ja foram presas e fazem trocas de objetos roupas com as pessoas menos capacitadas em troca de nao bater nelas. soa um pouco como reformatorio e fundação casa, não bem um hospital.
      Uma doente pode falar o que sente para outra e ela achar que tem a mesma doença, ou pode passar por situações traumatizantes e muitas vezes, sair pior do que entrou. Geralmente saem pior do que entraram. Na internação, voce aprende tudo o que não deve.
      Não indico internação particular fora de hospitais publicos devido a vigilancia. Podem acontecer diversas negligencias e ninguem saber. Como já vi acontecer muitas vezes. O melhor é achar um bom hospital que tenha referencia e tambem quarto privado.
      Já imaginou alguem com sindrome de panico internado com muitas pessoas?

      Eu conheci apenas um lugar com internação adequada, com psicologo, psiquiatra, enfermeiras de qualidade, mas imagine. 1 psicologo para 48 pessoas? É nescessario no minimo 1 hora de atenção.
      Muitas vezes os medicos nao indicam a internação justamente por saberem como ela funciona, e nao por mal. Se fosse algo bem organizado, com certeza eles indicariam, mas a culpa é dos profissionais ou do governo?
      O caso de uma pessoa que levou um susto: uma pessoa sem porte legal de arma, apontou para outra que tinha problema psiquiatrico grave e uma terceira saudavel sem nenhum problema adoeceu e não teve socorro?
      Por falta de saude, educação e usar as leis que já existem no Brasil. De 2 foram para 3.
      E quanto ao afastamento que o governo paga? Se ele tivesse investido isso em hospitais talvez nao teria tanta gente incapaz na fila do INSS.
      Sou completamente a favor de hospitais e internação psiquiatrica, elas salvam vidas. Elas devem existir e devem funcionar! Psiquiatras e psicologos sabem como, o governo sabe como. Mas não investem. Isso reflete na cracolandia, assaltos, roubos, mortes, depressão.
      Primeiro, acabar com o trafico, segundo acabar com a violencia, terceiro, investir na saude e educaação.
      Precisamos de uma internação em que faça quem sofre com a doença ser tratado como ser humano, com atenção devida, alta quando realmente estiver apto, não quando der os 30 dias estimados pelas normas.
      Sou a favor da internação em que faça a pessoa se curar e ter qualidade de vida.
      E não que faça o doente psiquiatrico se sentir pagando por um crime que não cometeu.

      • Equipe Abrata 21 de dezembro de 2015 às 21:53 - Responder

        Prezada Bruna!
        Seu depoimento, é muito importante para nós
        Estamos à sua disposição para eventuais dúvidas ou informações.
        Abraços!
        Equipe ABRATA!

        • Maria da Graça 26 de julho de 2016 às 14:08 - Responder

          vcs vêem como nada se pode fazer por ninguém?
          cada depoimento…meu Deus do Céu. As vezes penso que nem existe esse Deus no Céu. As respostas nunca são únicas, são sempre iguais, formatadas como se fosse um padrão, mas ninguém ajuda. ninguém. Os grupos Falam falam falam só isso.

          • Equipe Abrata 27 de julho de 2016 às 10:41

            Prezada Maria da Graça

            De fato para muitas situações na vida não vamos ter as respostas que desejamos ou imaginamos. Ou elas não acontecem no tempo que queremos. E quando falamos em doença crônica, essas respostas podem ser muito demoradas, complexas, e as vezes parecem que nunca virão. Lidar com uma doença de pessoa amada exige e exigirá muito de todos nós. E quando a pessoa amada, nosso familiar, não aceita o tratamento, não aceita o apoio oferecido, tudo fica e ficará muito mais difícil. Aliado a isso, sabemos que o atendimento público para saúde em nosso país, também não contribui, como gostaríamos, para amenizar o nosso sofrimento, a nossa angústia e o bem querer em levar o alívio e saúde de qualidade para o nosso familiar doente.
            Por outro lado também será essencial voltar o olhar para nós mesmo e buscar identificar os sentimentos de aceitação ou negação que poderão surgir ou surgiram a partir do diagnóstico de uma doença mental, em ter que conviver e cuidar de um familiar com uma doença crônica, que tanto exige ou exigirá de mim.
            Os Grupos de Apoio Mútuo oferecidos pela ABRATA tem um papel fundamental, para quem nos procura, em levar esperança, apoio, informações, assim como ajudar as pessoas a lidarem com sucesso com a doença, promover o apoio emocional e conhecimento adquirido pela experiência com os demais participantes, sejam familiares ou pacientes. E a partir deste conhecimento favorecer a melhoria na qualidade de vida das pessoas que convivem com o transtorno bipolar e depressão.
            Grande abraço
            Equipe ABRATA

    • Equipe Abrata 21 de dezembro de 2015 às 22:01 - Responder

      Prezada Bruna!
      Caso resida em SP, aproveitamos a oportunidade e a convidamos para participar dos Grupos de Apoio Mútuo. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas trocam suas experiências e aprendem a encontrar novas soluções à partir do contato com quem tem problemas semelhantes.
      Se quiser participar é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  2. MARIA DA GRAÇA IANTORNO VICALVI 7 de janeiro de 2016 às 12:36 - Responder

    Já recorri à policia, ao Samu, ao Psiquiatra particular, fiz dívida, internei em clinica, nada adiantou. O psiquiatra responsável do hospital dá um “sossega-leão” e dentro de 2 horas estou de vota em casa. Já frequentamos NA, Igreja, terapia, NARANOM,clinicas,penitenciária. a Familia é sempre culpada e apontada. Não aguento mais. Não tenho vida própria há pelo menos 13 anos. Só sofrimento. E ainda ouvimos a palavra comiseração em alguns círculos. Meu filho não aceita nem sequer ir ao médico. Não adere a nenhum tratamento. Não temos mais forças.

    • Equipe Abrata 9 de janeiro de 2016 às 12:20 - Responder

      Prezada Maria!
      Sugerimos que você procure ajuda para você, que poderá ser psicológica ou Grupos de Apoio. Ninguém consegue ajudar alguém, sem se ajudar primeiro.
      Se você reside em SP, aproveitamos a oportunidade e a convidamos, para participar dos Grupos de Apoio Mútuo. Esta atividade é muito importante, porque é onde as pessoas aprendem a encontrar soluções a partir do contato com quem vive problemas semelhantes.
      Caso queira participar, é necessário agendamento, no telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira, das 13:30 às 17:00 horas.
      Você será muito bem vinda!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

      • maria da graça 17 de março de 2016 às 10:02 - Responder

        pois é. De novo aqui. Dessa vez sem Igreja, sem psiquiatra, sem grupo de ajuda, sem ajuda palpável, sem ambulância, sem vaga para internar, sem nada! dia 26 de janeiro- surto psicótico pós consumo de droga- a casa sendo quebrada inteiramente, pai no meio da rua portão trancado ninguém ajudou. Eu trancada n quarto, ninguém ajudou e eu entendo que ninguém tem nada com isso. Mas é muito desanimador. Agradeço a resposta anterior ao meu desabafo.

        • Equipe Abrata 17 de março de 2016 às 19:25 - Responder

          Prezada Maria!
          Imaginamos o estresse que deve estar passando. Sugerimos que se possível, procure pelo menos um Grupo de Apoio, onde você não terá nenhum custo, e terá contato com pessoas que tem problemas semelhantes. Às vezes conversar com os outros, irá ajudá-la a encontrar uma saída.
          Caso resida em SP, e queira participar dos Grupos, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas.
          Estamos à sua disposição!
          Abraços!
          Equipe ABRATA!

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