10 de setembro – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

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No mês passado o mundo perdeu Robin Williams, um grande ser humano e ator (Uma Babá quase perfeita e Uma Noite no Museu entre outros filmes).

Robin Williams tirou sua vida depois de anos de luta contra depressão, mania, alcoolismo e abuso de substâncias.

Tragicamente os sentimentos de desesperança que podem acompanhar a depressão levou a melhor sobre ele. Sua morte é mais uma chamada para acordarmos, que reacendeu a discussão sobre a doença mental e a necessidade de criar um diálogo público mais forte para ajudar aqueles que sofrem de doença mental.

O que torna a sua morte tão difícil de compreender é não só a nossa admiração por ele como um gênio da comédia, mas também que aparentemente tinha tudo – sucesso e os recursos para lutar contra a doença.

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A verdade inconveniente, porém, é que as doenças mentais podem ser fatais. De acordo com Tom Insel, diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos: “Essas doenças atualmente matam tanto quanto os grandes assassinos. Temos de continuar a investir em pesquisa para desenvolver tratamentos novos e mais eficazes para pessoas com depressão e outras doenças mentais. A meta deve ser um futuro em que não haja vidas perdidas como resultado do suicídio.”

Cerca de um milhão de pessoas morrem por suicídio todos os anos (dados da Organização Mundial da Saúde). Setembro foi instituído como o mês de Prevenção ao Suicídio e o dia 10 deste mês, como  o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em média cerca de 3.000 pessoas tiram suas vidas diariamente e para cada pessoa que comete suicídio, 20 ou mais tentam acabar com suas vidas.

Como podemos ajudar a diminuir essas estatísticas:

  • Aumentando a conscientização de que o suicídio é evitável
  • Melhorando a educação sobre o suicídio
  • Divulgando informações sobre o conhecimento do suicídio
  • Diminuindo a estigmatização em relação ao suicídio

Se você ou alguém que você conhece está pensando em auto-mutilação, POR FAVOR, consiga ajuda para essa pessoa. Disque 141 – CVV ou acesse: http://www.cvv.org.br/images/stories/saibamais/falando_abertamente_sobre_suicidio.pdf

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DESTAQUES

2018-02-02T17:10:53+00:00 9 de setembro de 2014|Categorias: Bipolar, Blog, Depressão, Distimia, suicídio|Tags: |8 Comentários

8 Comentários

  1. Nayara 10 de setembro de 2014 às 14:53 - Responder

    Boa tarde, escrevo-lhes com um misto de desespero e esperanca. Minha mae tem 75 anos e sofre de transtorno bipolar desde os 52, com rápida ciclagem (cerca de 30 dias entre mania, depressao e dias normais).Vivemos em teresina, Piauí, onde já a levamos a quase todos os profissionais existentes, sem nenhuma melhora no quadro ou na sua qualidade de vida. Agora a família deciciu levá-la para uma consulta em sao paulo, mas esbarramos no obstáculo de nao conhecer nem ter referencias de psiquiatras especialistas nessa área. Entao eu gostaria de saber se os senhores poderiam me indicar alguns profissionais especialistas nesta área e principalmente com pacientes de terceira idade. Esta e qualquer outra informaçao relativa a este assunto que me possam proporcionar será extremamente valiosa. Desde já agradeço sua resposta e fico no aguardo de seus comentários. Atenciosamente.

    • Equipe Abrata 19 de setembro de 2014 às 19:19 - Responder

      Olá Nayara

      A ABRATA tem no seu Conselho Científico médicos especialistas no transtorno do humor. Por favor entre em contato através do telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h e converse com o voluntário do atendimento telefônico sobre a sua necessidade.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  2. Anderson José 2 de outubro de 2014 às 08:43 - Responder

    Olá! Meu nome é Anderson, sou professor de matemática, tenho dois cargos públicos, meus pais vivos e me dou bem com eles.
    Porém sou dependente químico limpo há 8 meses, nunca me senti tão bem mentalmente para dizer não ao uso, porém não consigo me sentir seguro nos meus relacionamentos amorosos, e neste atual tenho muitos motivos plausíveis para não confiar na fidelidade da minha companheira e mesmo querendo terminar o meu relacionamento não consigo. Daí, toda noite quando vou dormir e a hora que acordo, momento que estou ao lado dela me sinto inferior ao seu “ex-relacionamento”, fico cada vez mais mendigando atenção, carinho e confiança.
    Tem sido todo dia essa humilhação, junto com este comportamento vem um desespero tão grande devido ao sofrimento que sinto e que só aumenta penso em me jogar com a moto na frente de um caminhão, penso em como poderia me matar sem sofrer. Mas para sair deste ciclo diário e cada vez mais intenso penso em como seria bom deixar de sofrer, e não vejo outra saída. Já estou desanimando de dar aulas, meus alunos que gostam muito de mim percebem, estou chegando atrasado para dar aulas, saio correndo com a moto pois fico em cima da namorada querendo que ela me devolva a confiança e ao mesmo temo tempo quero ter atitude de terminar e não consigo. Enfim, nem para me matar tenho atitude, mas sinto que num desses percursos desesperados que faço nervoso revivendo o passado de traição, vou acabar me acidentando.
    Como faço?
    Posso me interagir com vocês para se sentir bem e aprender a me valorizar e me amar?
    De que adianta viver livre da miséria do uso das drogas e continuar com tanto sofrimento?
    Não estou dormindo, mesmo com medicação. Sinto fortes dores nos olhos e na cabeça de tanto sofrer com minha falta de atitude diante das situações.
    Muito Obrigado por esta oportunidade!

    • Equipe Abrata 8 de outubro de 2014 às 13:01 - Responder

      Caro Anderson

      Solidarizamos com as suas dificuldades e sofrimentos que no momento vc está passando. Mas fazemos uma pergunta: Vc já pensou na possibilidade de estar passando por um período de depressão? Alguns sintomas que vc relata sugerem essa possibilidade. Que tal procurar a ajuda de um psiquiatra e posteriormente de um psicólogo? Sentir-se desanimado, tristeza intensa, vazio, perda de interesse ou prazer em suas atividades profissionais, falta de sono, preocupar-se excessivamente e as vezes sentir incapacidade em desempenhar rotinas diárias simples, como também dificuldade de concentração, de lidar com problemas, fadiga ou perda da energia, entre outros sintomas, sugerem a possibilidade de um quadro depressivo.

      A pessoa com sintomas de depressão necessita do acompanhamento, e de acordo, com cada caso, pode ser necessário medicamentos específicos. Saiba que a medicações atualmente utilizadas para o tratamento da depressão são seguras e eficazes.

      Caso seja confirmado o diagnóstico, e ocorra o tratamento cujo objetivo é mantê-lo sem os sintomas durante o máximo de tempo possível. Os períodos livres dos sintomas são conhecido como “remissão” e ajuda-lo a recuperar e a viver a ida que pretende viver.

      Abraços
      Equipe ABRATA

  3. Anderson 2 de outubro de 2014 às 13:47 - Responder

    Boa tarde!

    Postei um comentário e gostaria muito de um retorno, pois tenho me concientizado cada dia mais e obtido um auto conhecimento muito bom através do site Abrata.
    Muito Obrigado!

    • Equipe Abrata 9 de outubro de 2014 às 17:22 - Responder

      Caro Anderson

      Já respondemos a sua questão.
      Esperamos que a contribuição tenha ajudado a vc.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  4. Luiz Fernando de Moura Ricalde 21 de outubro de 2014 às 00:00 - Responder

    Tenho uma esposa com crises de depressão na qual se trata a sete anos mas com diversos médicos e ja tomou vários remédios e muitos dele é parou por achar que estava engordando e outros por achar que não fazia efeitos por isso foi a troca de médicos, não temos condições financeira para fazer um tratamento com um bom médico por isso ela se trata no CAPS de minha cidade com um Psiquiatra do SUS, mas ela tem tido algumas recaidas e por ultimo agora apareceu uma tremedeira nela e levei-a a uma psiquiatra particular e ela disse que era a associação de um medicamento e foi tirado e acrescentou a ela o ARIPIPRAZOL de 20mg na qual entramos com um processo junto a prefeitura por se tratar de um remédio de alto custo e não temos condições e estamos esperando a resposta da prefeitura para o fim de Outubro gostaria de alguma informação suas sobre o tratamento dela e sua tremedeira pois ela passa em consulta com o médico do SUS ele enche ela de medicação mas não surge efeito. Moro em Caçapava-Sp.

    • Equipe Abrata 27 de outubro de 2014 às 15:26 - Responder

      Caro Luiz Fernando

      Primeiro gostaríamos de esclarecer que as atividades da ABRATA são desenvolvidas por voluntários, assim como também as respostas neste canal de comunicação que disponibilizamos. Sobre as questões referentes a uso da medicação, como não somos médicos e não dispomos de serviço médico, não será possível lhe responder o seu uso e efeitos. Será necessário conversar com o médico da sua esposa e levar as questões até ele.
      Porém ressaltamos que as medicações psiquiátricas levam cerca de 3 a 4 semanas para apresentar os resultados esperados, após o início da tomada. Portanto necessita-se aguardar este prazo para observar os resultados. Sabemos informar também, que para algumas pessoas os efeitos colaterais, como o tremor, no início são mais fortes, mas com o passar dos dias poderão diminuir a intensidade.

      Lamentamos que em nosso país, infelizmente, não contamos com o serviço público de saúde eficiente. Mas, saiba que é essencial, apesar das dificuldades relatadas, a sua esposa não deixar de ir as consultas com o psiquiatra, assim como não parar a medicação por decisão própria, sem conversar com o médico. Essa atitude de parar o tratamento somente trará mais prejuízos, retardando as possibilidades de um quadro de melhora e qualidade de vida. Ao interromper o tratamento as dificuldades aumentarão, inclusive desfavorecendo a análise pelo médico se a medicação está fazendo efeito ou não, analisar também se será necessário fazer ajustes, dentre outras possibilidades.
      Abraços
      Equipe ABRATA

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