TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR NA TERCEIRA IDADE

Muitas pessoas da terceira idade sofrem de transtorno bipolar do humor.

Dra Elisabeth Sene-Costa esclarece algumas dúvidas.

Dra Elisabeth Sene-Costa
Coordenadora e Supervisora do Curso de facilitadores dos Grupos de Apoio Mútuo (GAM) e Membro do Conselho Científico da ABRATA

O Transtorno afetivo bipolar (TAB ou TB) ou Transtorno bipolar do humor é uma doença mental grave, que afeta cerca de 1% da população (as formas mais leves podem chegar a atingir 6% da população). A doença ocupa o sexto lugar entre as causas principais de incapacidade em todo o mundo e é caracterizado por episódios de mania (euforia) que se alternam com episódios depressivos. O TB é três vezes mais comum entre os jovens do que entre os idosos.

As causas ainda permanecem indeterminadas, porém as pesquisas na área consideram a genética como apresentando uma forte influência. Este fator tem menor importância no caso dos idosos. Embora nos adultos jovens a prevalência da doença seja igual para ambos os sexos, na terceira idade o TB é mais comum nas mulheres (talvez porque elas vivam mais) numa proporção de 2 a 3 mulheres/homem.

O TB faz parte do quadro dos Transtornos do Humor. Eles são menos estudados nos idosos, porém 25% do total de pessoas com TB apresentam mais de 60 anos de idade. Os principais Transtornos de Humor descritos são:

  1. Transtornos Depressivos Unipolares (que como o próprio nome diz, são caracterizados por sintomas exclusivamente depressivos).
  2. Transtornos Bipolares (episódios de euforia – representados por mania ou hipomania ou estados mistos – intercalados com episódios depressivos maiores).

Os Transtornos Bipolares podem ser classificados, de forma sintética, em:

  1. Transtorno Bipolar tipo I (um ou mais episódios maníacos ou mistos acompanhados de episódios depressivos),
  2. Transtorno Bipolar tipo II (um ou mais episódios depressivos maiores acompanhados por pelo menos um episódio maníaco)
  3. Transtorno Ciclotímico (oscilação do humor, durante pelo menos 2 anos, caracterizado por vários períodos de hipomania e numerosos períodos de sintomas depressivos).

O quadro clínico do TB em idosos não apresenta grandes diferenças com o quadro clínico dos adultos jovens, mas convém salientar que elas existem e estão ligadas, fundamentalmente:

a.    aos sintomas maníacos (de menor intensidade nos idosos),

  1. aos aspectos cognitivos e neuropsicológicos (devem ser avaliados com cautela, diferenciando-os dos processos demenciais),
  2. às comorbidades (elas são bastante comuns nos idosos e agravam, às vezes, o TB),
  3. à mortalidade (é maior nos idosos).

Em linhas gerais são descritos, abaixo, os sintomas de cada um dos quadros que fazem parte do TB:

Mania: o humor é anormal, expansivo, eufórico ou irritável. O indivíduo apresenta um bem-estar exagerado, com muita alegria e, ao mesmo tempo, impaciência e sensação de “pavio curto”. Há um aumento da energia (ou atividade) mental e/ou física e da impulsividade. É hiperativo, produzindo várias coisas ao mesmo tempo, e não necessita de muitas horas de sono. Fala exageradamente mostrando um pensamento acelerado (pressão por falar). Sua autoestima é inflada, com ideias de grandeza, poder e riqueza. Neste sentido pode chegar a correr sérios riscos em atividades ligadas aos esportes, ao trabalho, ao plano sócio-familiar e financeiro (faz gastos excessivos que fogem  do seu controle). Aumento da libido e de condutas inadequadas na área sexual (menor nos idosos). Não apresenta autocrítica do seu estado e, em geral, não se considera doente, negando-se a fazer tratamento. Nos casos mais graves pode apresentar fuga de ideias, agitação psicomotora, agressividade, delírios e alucinações (sintomas psicóticos), que exigem hospitalização (nos idosos a fuga de ideias e a agitação psicomotora são menos frequentes).

Hipomania é um quadro mais leve de mania e os sintomas não chegam a causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou ocupacional do indivíduo. Não acontecem sintomas psicóticos e nem a necessidade de internação hospitalar.

Estados Mistos: compreendem uma mescla de sintomas maníacos e depressivos. O indivíduo pode, por exemplo, sentir-se angustiado, deprimido, mas com o pensamento acelerado e agitação interna. Há autores que enfatizam que os estados mistos ocorrem em menor proporção nos idosos cujo primeiro episódio é de início tardio, isto é, após os 60 anos e a característica mais comum é a mania disfórica.

Depressão Bipolar: os sintomas são, particularmente, semelhantes à depressão unipolar: humor deprimido ou irritável ou perda de interesse ou prazer. Pessimismo e desesperança pela vida, bem como um vazio existencial, angústia e choro fácil.  Esquecimentos, prejuízo na capacidade de pensar e concentrar-se. Retardo ou agitação psicomotora, cansaço, fadiga, diminuição da energia. Aumento ou diminuição do apetite, perturbações no ciclo sono-vigília, diminuição da libido, dores generalizadas (mais comuns nos idosos). Ideias negativas recorrentes, que podem levar à tentativa(s) de suicídio.

Tratamento: Os princípios gerais são semelhantes àqueles para adultos jovens, mas as doses dos medicamentos devem ser, em geral, mais baixas. Os idosos são mais sensíveis a efeitos colaterais e têm mais probabilidade de desenvolver prejuízo cognitivo com certas medicações. Além disso, eles costumam fazer uso de polifarmácia, em razão de comorbidades, e todos os cuidados devem ser tomados na administração desses medicamentos e suas respectivas doses. Alguns deles podem, inclusive, aumentar o risco de quedas, promover hiponatremia (diminuição do sódio no sangue), sinais extrapiramidais (impregnação), intoxicação e muitos outros problemas, razão pela qual os idosos devem ser monitorizados durante todo o tempo do tratamento.

Dra Elisabeth Sene-Costa

  • Médica psiquiatra Mestre em Medicina pelo Instituto de Psiquiatria do HC da FMUSP.
  • Ex-médica colaboradora do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas (GRUDA) do IPQHCFMUSP.
  • Psicoterapeuta Psicodramatista Didata Supervisora pela Sociedade de Psicodrama da São Paulo (SOPSP) e pelo Instituto de Psicodrama J. L. Moreno de Buenos Aires.

Post publicado em “Melhor Idade” no “JP ONLINE” pela jornalista Ana Maria Penteado (link permanente) e adaptado em 08/10/12 para o blog da ABRATA.

http://blogs.jovempan.uol.com.br/melhoridade/transtorno-afetivo-bipolar-na-terceira-idade/

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2018-02-02T17:44:06+00:00 31 de janeiro de 2013|Categorias: Blog, Sem categoria|15 Comentários

15 Comentários

  1. Jaqueline Cardiano de Souza 29 de janeiro de 2016 às 09:53 - Responder

    Meu pai tem 70 anos, ótimo condicionamento físico e mental. Entretanto, nos últimos 12 meses anda agressivo, com alteraçao de humor, e violento. Tratando-se, de uma pessoa super exclarecida, estou preocupada. Grata!

    • Equipe Abrata 1 de fevereiro de 2016 às 17:39 - Responder

      Cara Jaqueline!
      Sugerimos que procure ajuda de um profissional que poderá ser psicólogo(a), ou psiquiatra, e relate ao mesmo, tudo o que está se passando com seu pai, ou mesmo levá-lo pessoalmente até este profissional. A partir daí, será feita uma avaliação do caso dele, um possível diagnóstico, e a necessidade ou não de um tratamento.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

  2. Aline 22 de fevereiro de 2016 às 09:23 - Responder

    Olá, minha mãe tem 68 anos e é bastante saudável. Nem parece ter essa idade. Ela sempre apresentou quadros de depressão e fazia tratamento com medicação. Porém, a alguns meses ela declarou que de um dia para o outro havia se curado da depressão. Ela parecia ótima, mas depois começou a ficar estranha. Ela largou o psiquiatra e consultou uma psicóloga. Dois meses depois ela disse que a psicóloga deu alta, mas acho que foi ela quem se deu alta. Começamos a relacionar o comportamento dela com TB e contrariada levamos a um psiquiatra. Ele disse que os sintomas eram bem claros do TB, mas ela não quis saber. Não voltou mais ao médico. Minha irmã conseguiu convencê-la de fazer uns exames com neurologista, mas ela só vai fazer porque quer provar que está bem. Agora ela parece muito pior: ela cria histórias de perseguição, acha que o meu marido é um psicopata milionário que esconde esse segredo, e ela quer desmascarar ele. Ela fica mandando mensagens estranhas para ele. Ela fala em numerologia e que a espiritualidade está ajudando ela (diz que “recebe” informações). Tenho medo que ela faça algo que possa machucar alguém. Isso é possível por causa dos delírios?

    • Equipe Abrata 22 de fevereiro de 2016 às 21:27 - Responder

      Cara Aline!
      Somente um profissional especializado, psiquiatra ou psicólogo(a), poderá fazer uma avaliação do estado em que se encontra a sua mãe, e se ela oferece algum perigo a si própria, ou as pessoas próximas a ela.
      Sugerimos que se possível, a família, ou pessoas com quem você possa contar, fiquem mais próximas dela, até que se obtenha um diagnóstico, e se comece um tratamento, fazendo com que todos se sintam mais seguros.
      Você também pode participar dos Grupos de Apoio,caso resida em SP, onde irá trocar experiências com pessoas que vivem problemas semelhantes. Conversar com os outros poderá ajudá-la a encontrar uma saída.
      Se quiser participar, é necessário agendamento, pelo telefone (11) 3256-4831, de segunda à sexta-feira das 13:30 às 17:00 horas.
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

    • Melina 3 de abril de 2016 às 16:05 - Responder

      Oi Aline! Vivo numa situação semelhante a sua. Gostaria de trocar alguma ideia?

  3. Rosangela Aparecida Ramos Pereira 14 de agosto de 2016 às 18:22 - Responder

    Por favor meu pai sempre foi agressivo mas só quando bebia, se não sempre foi uma ótima pessoa. Só que agora com 69 anos já não bebe mais porém está muito agressivo e violento, sem paciência e com mudanças bruscas de humor. Poderia ser um transtorno bipolar?

    • Equipe Abrata 24 de fevereiro de 2017 às 17:36 - Responder

      Olá Rosangela.

      Não é possível afirmar categoricamente que o seu tem ou não o transtorno bipolar.
      É necessário que um médico psiquiatra analise os sintomas e prescreva, eventualmente, o respectivo
      tratamento.
      Acesse o nosso site e leia as matérias sobre transtorno bipolar na terceira idade:
      https://www.abrata.org.br/

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  4. Gilson 14 de novembro de 2016 às 18:45 - Responder

    Tenho 55 anos e há 15 VENHO ME TRATANDO COM PSIQUIATRAS E PSICÓLOGOS.ALGUNS DIZEM QUE SOU BIPOLAR E OUTRO SIZEM QUE NÃO.JÁ tomei todo tipo de remédio e não tenho nenhuma melhora. Não quero ver ninguém mas odeio ficar sozinho,quero apenas a companhia da minha esposa.A angústia e a depressão são muito fortes. Mas não me vejo com a maioria dos sintomas de um bipolar. Quem puder me ajudar, eu agradeço. Gilson

    • Equipe Abrata 6 de fevereiro de 2017 às 10:49 - Responder

      Prezado Gilson.

      Indicamos a leitura do artigo Transtorno Bipolar do Humor na Terceira Idade, de autoria da dra. Elisabeth Sene Costa, que
      está publicado no site da ABRATA.
      É uma maneira de passar informações àqueles que apresentam alguns sintomas de bipolaridade.

      Tratamento: Os princípios gerais são semelhantes àqueles para adultos jovens, mas as doses dos medicamentos devem ser, em geral, mais baixas. Os idosos são mais sensíveis a efeitos colaterais e têm mais probabilidade de desenvolver prejuízo cognitivo com certas medicações. Além disso, eles costumam fazer uso de polifarmácia, em razão de comorbidades, e todos os cuidados devem ser tomados na administração desses medicamentos e suas respectivas doses. Alguns deles podem, inclusive, aumentar o risco de quedas, promover hiponatremia (diminuição do sódio no sangue), sinais extrapiramidais (impregnação), intoxicação e muitos outros problemas, razão pela qual os idosos devem ser monitorizados durante todo o tempo do tratamento.

      Abs.
      Equipe ABRATA.

  5. Fabiano 21 de outubro de 2019 às 19:50 - Responder

    Minha esposa tem 38 anos, teve 2 crises com 15 e 19 anos. Passou esse tempo somente com remédios de manutenção. Mas com a noticia que teria que fazer uma histerectomia, ficou com muita ansiedade e entrou em depressão, por sua vez a crise voltou e chegou a ser internada. Voltou bem, mas teve recaída e várias tentativas de suicidio (corda, ponte, fugas de casa)… estou desde fevereiro levando ela numa doutora que foi aumentando a medicação dela… ela toma 5 remedios diferentes, são 18 comprimidos por dia, e não estamos sentindo melhora…. (ketiapina, litio, citalopran, sertralina, venlafaxina)…e minha esposa só pensa em suicidio, não quer sair da cama, a piscologa diz que não consegue evoluir com ela, visto que só fala que me maltratou e que não vai conseguir viver com essa culpa. Em casa só eu e mais outra pessoa que me ajuda pra cuidar dela e arrumar a casa. Os pais não dao ajuda que precisamos. O que faço? Será que os remédios provocam esse pensamento nela (efeitos colaterais)? Devo mudar de doutor? Esses remédios podem deixar ela demente? Ela diz que a culpa é tanta que prefere se separar…mas eu não posso deixar ela do jeito que está…estou numa situação que não sei mais pra quem pedir ajuda. A doutora não quer internar, diz que a medicação vai fazer efeito….mas não estamos vendo isso acontecer… estou muito preocupado.

    • blogabrata 11 de novembro de 2019 às 09:13 - Responder

      “Prezado Fabiano,
      Você tem razão de estar preocupado. Sua esposa se apresenta muito deprimida e com ideias de suicídio. É uma situação grave que requer uma atenção de urgência, pois há risco de vida. Essa é uma situação em que o tratamento deve incluir um esquema de segurança para que o paciente não atente contra a própria vida enquanto o tratamento não faz efeito. Muitas vezes, é necessário ou internar o paciente num hospital até o risco ser controlado, ou fazer uma internação domiciliar se houver possibilidade para isso. Recomendamos que você leve sua esposa para uma reavaliação do tratamento seja com o psiquiatra que a está acompanhando ou com outro profissional se vocês não estiverem satisfeitos com o acompanhamento. É possível, sim, que alguns dos medicamentos possam estar contribuindo para que os sintomas dela persistam ou piorem. Muitos pacientes bipolares não respondem bem ao uso de antidepressivos e podem piorar com eles em vez de melhorarem.
      Um abraço,
      Equipe ABRATA”.

  6. Nmarim 23 de setembro de 2020 às 01:03 - Responder

    22de setembro de 2020. Oi meu nome é Maria eu tenho uma cunhada com diagnóstico de depressão bipolar, ela teve seu primeiro surto em 1992. Aí de 2 em dois anos ela surtava . Era muito difícil conviver ao lado dela . Ela é uma pessoa muito pessimista, manipuladora, possessiva, é muito complicada e por ser assim hoje ela moro sozinha e só eu e me marido que vamos todos os dias lá para levar o remédio . Mas eu não vejo melhoras . Minha cunhada tem 60 anos, é solteira e fala que não tem mais ilusão alguma porque já está condenada por Deus. A vida dela é se culpar e ser vítima em tudo, não se cuida, coloca a pior roupa e fuma muito e agora, para complicar mais, ela está com enfisema pulmonar e o médico quer que ela pare de fumar. Já não sei mais o que fazer, ela é muito teimosa.

    • blogabrata 1 de outubro de 2020 às 07:45 - Responder

      Olá Nmarim,
      Felizmente sua cunhada aceita os medicamentos, já é um grande progresso.
      Sugerimos que a convençam a fazer psicoterapia que, combinada ao tratamento medicamentoso, garantem uma melhor
      qualidade de vida.
      A ABRATA institui o Grupo de Apoio On-Line para familiares e pacientes com transtorno bipolar e depressão. Vocês
      podem participar. Leias as informações:
      O Grupo de Apoio Online – GAO foi criado em função do período de isolamento social recomendado pelo Ministério da Saúde por conta do COVID-19.

      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.

      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.

      Todas as terças, quartas e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas, terças e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom Meeting.

      * Para maiores de 18 anos
      Faça download do Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar, que está disponível no site: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      A ABRATA possui vasto material informativo em seu site, e vídeos no YouTube. Acesse, você poderá conhecer mais sobre a doença.

      Abs.
      EQUIPE ABRATA

  7. CARMEN SILVIA PONTES PEREIRA 31 de março de 2021 às 15:39 - Responder

    Sou bipolar, 1° crise aos 22a, tentei suicídio com drogas lícitas, Aos 27a as manias exacerbaram, passei abusar de álcool, anfetaminas e tive compulsão sexual, aos 30a, já com 2 filhos e no 2° casamento, tentei suicídio abusando de medicação, junto com álcool, cortei os pulsos tentei cortar artéria do pescoço. Recuperada não saí mais de consultórios de Psiquiatras e psicólogos, casei-me pela 3° vez, encontrei um grande amor e se estou viva devo a meu parceiro. A partir desse período tentei suicídio inúmeras vezes com medicamentos, acabei um sem fim de números em UTIs, fiz tratamento com eletrochoque aliado á uma medicação “pesada” e terapia. No início funcionou troquei minhas compulsões por esporte radical e corridas, a medicação tem seu custo, ele é alto! Passei a ficar trêmula, sonolenta, sem foco, dispersa, “ameboide”, a depressão tomou conta por anos; durante todos esses anos , tive dores físicas intensas, vivi a maioria de meus dias em hospitais, PS, Clínicas, dores excruciantes. Estou em estado crítico, perdi tudo, preciso de ajuda.

    • blogabrata 5 de abril de 2021 às 11:05 - Responder

      Prezada Carmen,
      Convidamos você a participar do Grupo de Apoio On-Line da ABRATA para familiares e pacientes com transtorno
      bipolar e depressão.

      O Grupo destina-se a pessoas com depressão, transtorno bipolar e familiares, cuja finalidade fundamental é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções e se ajudar de forma solidária, por meio de suporte, apoio e conforto uns aos outros.

      O Grupo é conduzido por agentes facilitadores da ABRATA, onde as pessoas irão encontrar conforto e orientação em um ambiente confidencial, de suporte e onde cada um possa fazer a diferença na vida de outros.

      Todas as terças, quartas e sextas feiras das 19:00 às 20:30, sendo necessária a inscrição prévia no site da ABRATA. As inscrições são abertas as segundas, terças e quintas feiras a partir das 16:00. O acesso se dá através do aplicativo Zoom Meeting.

      * Para maiores de 18 anos
      COMO PARTICIPAR DO GRUPO DE APOIO ONLINE ABRATA
      1. A plataforma para o Grupo de Apoio Online chama-se ZOOM. O aplicativo ZOOM poderá ser baixado no computador, notebook, tablet e celular.
      2. Ao concluir a sua inscrição uma mensagem automática será enviada ao e-mail cadastrado no ato da inscrição, com o link de acesso ao GAO.
      3. ATENÇÃO: digite corretamente o seu e-mail. Caso contrário, não receberá o link de acesso ao GAO.
      4. ATENÇÃO: Caso a mensagem automática com o link não estiver na sua caixa de entrada, pf olhe na caixa do spam ou quarentena.
      5. Solicitamos entrar na reunião até 10 minutos antes da hora de início do Grupo, às 19h. A participação antecipada na reunião dará tempo para garantir que o computador e a conexão de áudio estejam funcionando corretamente.
      6. Contato ABRATA: grupo.online@abrata.org.br

      Abs.
      EQUIPE ABRATA

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