O presidente da ABRATA Luis Russo explica como funciona e quais são as atividades da instituição

1. O que é a ABRATA?
É uma associação que tem por missão informar e educar a sociedade sobre a natureza dos transtornos do humor, apoiar psicossocialmente os portadores de depressão, transtorno bipolar, seus familiares e amigos, reduzir o estigma e melhorar a qualidade de vida dos mesmos.

2. É uma entidade particular?
A ABRATA é uma Associação Civil sem fins lucrativos, que funciona apenas na Capital do Estado de São Paulo.

3. Quais são os profissionais que atuam na ABRATA?
Todos os que trabalham para a ABRATA se enquadram na categoria de voluntários, não têm remuneração e pertencem a diferentes áreas do conhecimento, tais como médicos e psicólogos que integram o seu Conselho Científico e demais interessados em contribuir para que a ABRATA cumpra sua missão.

4. Qual a importância da ABRATA para a sociedade?
A Associação contribui para a difusão do conhecimento e informação sobre a depressão e o transtorno bipolar do humor no contexto social mais amplo e na reaprendizagem de relações
mais saudáveis.

5. Como participar da ABRATA?
Inicialmente através de contato telefônico, site, email e/ou blog
para participar das atividades oferecidas.

6. Quais são as atividades oferecidas pela ABRATA?
Distribuição de Material Informativo e Educacional.

GAMs: Grupos de Apoio mútuo, onde os participantes trocam experiências, possibilitando um conforto entre os iguais.

GA: Grupo de Acolhimento, reunião com público interessado nas atividades da ABRATA.

Psicoeducacional: Palestra feita por psiquiatra e psicólogo, aberta ao público.

Suporte ao Voluntariado: Acolhimento, transmissão de informação e apoio aos portadores e seus familiares.

Interatividade: Troca de experiência entre familiares e portadores sobre a diferença entre o relacionamento permeado pela doença e em sua ausência.

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DESTAQUES

2018-02-02T17:41:43+00:00 30 de abril de 2012|Categorias: ABRATA, Blog|15 Comentários

15 Comentários

  1. Geraldo Franco 2 de maio de 2012 às 23:55 - Responder

    Se a associação só funciona na cidade de São Paulo não devia se chamar brasileira.

  2. Cristina Oliveira 3 de maio de 2012 às 15:19 - Responder

    Olá Geraldo,
    A ABRATA iniciou seu trabalho em S. Paulo, com a visão de atingir o território nacional. O fato de ter a sede em S. Paulo, concentrar suas atividades presenciais aqui, não elimina o alcance nacional da associação. Campanhas, divulgação de material informativo, o uso da ferramenta site (com atendimento e respostas diárias) e do blog, a tornam nacionalmente conhecida. E a intenção com certeza é crescer. Durante 9 anos fiz trabalho voluntário nesta associação e me orgulho disto ! Uma ABRATA virtual, dando apoio e suporte às iniciativas em outras localidades, é um avanço muito grande.
    abraço

  3. Paulo Cezar de Carvalho 11 de maio de 2012 às 19:02 - Responder

    Tenho um filho com T.Bipolar.Gostaria de ter contato com dr Luis Russo,para terapia com meu filho e com a familiares. Aguardo retorno. Abraço fraternal.
    Paulo Cezar

  4. Maria Alice 20 de maio de 2012 às 09:43 - Responder

    Bom dia! Gostaria de saber se existe ABRATA na Paraiba.

    • admin 22 de maio de 2012 às 12:23 - Responder

      Prezada Maria Alice
      Bom dia!

      Obrigada pelo contato com a ABRATA. A sede da ABRATA é na cidade de São Paulo.
      Você poderá continuar em contato conosco por meio do blog, assim como acessando o nosso site.
      Estamos sempre a disposição para responder todas as perguntas postadas no blog ABRATA.
      Um abraço!
      Equipe Abrata

  5. Eládio 23 de maio de 2012 às 16:45 - Responder

    Eu tomei conhecimento deste canal através de uma entrevista publicada na revista: Cláudia nº2, de fevereiro de 2009. Onde, a Ilmª Filósofa e Educadora Cássia Janeiro, dispois sobre sua experiência no Documtário: Diário de uma bipolar. Reforçando aquí sua declaração,acrescento que: nem para prevenir Enxaqueca, se deve tomar medicamentos. E no caso do portador de T. Bipolar, não irá evitar novas crises. Ao contrário, trarão efeitos colaterais irreversíveis, dependendo do tempo de exposição a essas drogas. Devendo portanto, serem administradas apenas: durante as graves crises.

    • Dra. Elisa Brietzke 24 de maio de 2012 às 20:34 - Responder

      Prezado Eládio,
      O transtorno bipolar é uma doença crônica e recorrente, ou seja, depois que a pessoa tem um episódio de euforia ou de depressão, estes episódios se sucedem ao longo da vida da pessoa. Como médica tive a oportunidade de acompanhar centenas de portadores dessa doença e, invariavelmente, as pessoas que param as suas medicações voltam em grande sofrimento, pelo retorno dos sintomas. O tratamento da crise é importante, mas também é fundamental prevenir novas crises. Respondendo à sua colocação: por que simplesmente não suspendemos as medicações e esperamos?
      1. Porque cada crise traz muito, muito sofrimento. Um grau de sofrimento que faz com que cerca de 15% dos portadores de transtorno bipolar tentem suicídio.
      2. Porque episódios de mania ou de depressão trazem conseqüências potencialmente graves, muitas vezes irreversíveis, como demissões, brigas, divórcios, gastos desnecessários e desorganização financeira, uso de álcool ou drogas, promiscuidade sexual etc.
      3. Porque, a cada episódio, todos sofrem. O paciente, seus filhos, esposa, marido, pais. Não é melhor prevenir um episódio grave do que ter que fazer um filho internar sua mãe num hospital psiquiátrico?
      4. Porque a medicina comprovou, através de inúmeros estudos, que o transtorno bipolar é uma doença, que, sem tratamento, se agrava com o tempo. Pessoas com muitos episódios prévios tem pior resposta aos medicamentos e mesmo às psicoterapias.
      A medicina tem feito um grande esforço para desenvolver medicamentos com cada vez menos efeitos colaterais, mas, sem dúvida, os efeitos benéficos superam grandemente os efeitos adversos.
      Um abraço cordial.

  6. Eládio 6 de julho de 2012 às 11:48 - Responder

    Caríssima: Dra. Elisa
    A continuidade da medicação; sem a presença da doença; incorre em antiética. Sem
    mencionar aqui, o lado criminal. Por clinicar em favor de laboratórios farmacêuticos; em prejuizo do paciente.

    • Conselho Cientifico 12 de julho de 2012 às 15:50 - Responder

      Prezado Eládio,
      O Transtorno Bipolar é uma doença que se caracteriza por episódios de mania e depressão. Entre os episódios, o humor pode permanecer relativamente normal, embora a permanência de sintomas leves seja a regra. Isso não significa que a doença deixou de existir. Ela apenas está em um período de menor expressão de sintomas. A literatura médica documentou extensamente que, mesmo nos períodos entre os episódios, o processo de doença está presente. Sabemos hoje que, para a proteção do paciente e de sua família é fundamental a continuidade do tratamento, mesmo nos períodos de remissão. A obrigação do profissional de saúde é oferecer o melhor tratamento possível ao paciente não só a fim de tratá-lo no momento da exacerbação dos sintomas, mas também na prevenção. Cabe lembrar, também, que bons médicos clinicam a favor do paciente, de sua família e da sociedade como um todo. Um abraço cordial.

  7. Cássia Janeiro 19 de julho de 2012 às 01:54 - Responder

    Boa noite a todos! Na entrevista que dei à Revista Cláudia, falei unicamente da minha experiência. Consegui deixar a medicação com apoio do meu médico e isso foi feito criteriosamente ao longo de muitos meses. Ao mesmo tempo, mudei meu estilo de vida, o que implica em uma alimentação e uma vida espiritual saudáveis, na prática de yoga e de um conjunto de elementos que me permitiu ter, há anos, uma vida diferente da que eu tinha. Há mais de 5 anos não tenho nenhum sintoma. No entanto, é a minha experiência e minhas palavras não devem ser distorcidas. Em uma época da minha vida, os medicamentos foram essenciais. Minha luta não foi apenas para deixá-los, mas para conseguir alcançar uma vida saudável e isso exigiu grande esforço, disciplina e foco.
    Aproveito para parabenizar o trabalho da ABRATA, que procura prestar um apoio fundamental aos pacientes e a seus familiares. Um grande abraço a todos, Cássia Janeiro

    • Conselho Cientifico 19 de julho de 2012 às 18:24 - Responder

      Prezados,
      As decisões na medicina têm sido, cada vez mais, tomadas a partir do que se chama “medicina embasadas em evidências”. Isso significa que os médicos não se baseiam somente nas suas crenças, na sua experiência ou no que seus professores ensinaram, mas procuram as melhores evidências científicas disponíveis para tomar decisões no dia-a-dia com os pacientes. Essas decisões podem ser pedir ou não um exame, operar ou não um paciente e suspender ou não uma medicação. As evidências são formadas a partir do resultado de pesquisas científicas, conduzidas sob rígidos critérios e publicadas em periódicos científicos sujeitos à rigorosa análise. Para tornar mais rápido e fácil o acesso a essas evidências, elas são analisadas por grupos de experts de todo o mundo e reunidas em diretrizes para o tratamento das doenças. No caso do transtorno bipolar, a iniciativa desse tipo mais difundida é chamada de CANMAT (que é a sigla para Canadian Network for Mood and Anxiety Treatment), formulada por um grupo de pesquisadores do Canadá e apoiada pela Sociedade Internacional de Transtorno Bipolar, que reúne especialistas do mundo inteiro.
      O que esse documento diz a respeito da continuidade da medicação?
      Esse documento dedica cerca de um terço da sua extensão discutindo o resultado dos mais importantes estudos sobre o tratamento na fase de manutenção. Nele está explícito que a manutenção da medicação, de preferência a mesma que foi usada para tratar os sintomas agudamente, reduz consideravelmente o risco de recaídas, risco de necessitar de hospitalização, risco de piorar no funcionamento em várias áreas da vida. Existem 14 estudos que compararam o risco de recaída entre que continuou usando medicamento e quem tomou placebo (uma pílula de farinha, sem princípio ativo) e os seus resultados apontam uniformemente para o benefício da manutenção da medicação.
      Isso significa dizer que a melhor evidência disponível hoje aponta para a necessidade de tratamento por tempo indeterminado. Um abraço.

  8. geise mary 24 de julho de 2012 às 03:09 - Responder

    Me ajudem por favor naõ sei se sofro dessa doença mas por tudo que ja ouvi falar creio que sim, me sinto uma pessoa bem estranha, ja faz muito tempo, pois sou de poucos amigos, dificilmente as pessoas se aproximam de mim, porque tem dia que estou muito feliz, quero conversar sorrir o dia todo. Dia depois naõ consigo nem conversar dentro de casa, fico irritada gosto muito de ficar sozinha naõ consigo falar em público fico muito sem assunto, acho as pessoas muito chata, mas sei que o poblema naõ é os outros sou eu que mudo muito meu humor. Com minha familia sou tratada de mandona, por esse meu jeito, por favor me ajudem isso me deixa muito chateada.

    • Conselho Cientifico 24 de julho de 2012 às 23:35 - Responder

      Prezada Geise,
      É muito importante que, se você está sofrendo por alguma dificuldade emocional, você seja avaliada por um profissional. Pode ser um psiquiatra, um psicólogo ou um clínico geral ou médico de família. Ele fará uma avaliação detalhada do seu caso, poderá verificar se existe algum diagnóstico psiquiátrico e estabelecerá um plano de ação para ajudá-la.
      Um abraço cordial.

    • Carini 24 de setembro de 2012 às 18:01 - Responder

      oi, ha uns dois anos atras eu tive crises fortíssimas da síndrome do panico, eu sentia falta de AR, tontura, dores no peito, taquicardia, sudorese, medo de sair sozinha na rua, medo de morrer. Eu emagreci muito nessa época. Desde aquela época tomo medicamentos proxetina, mas jã fiquei intervalos sem tomar.Agora minhas crises estão voltando ainda mais fortes na qual não estou tendo controle sobre o que esta acontecendo comigo, meu medico passou um outro remédio que e a paroxetina mais com outra ação esse medicamento esta me fazendo muito mal, não estou me dando bem com ele . Sabe estou muito triste pq nunca consigo ficar curada já tomei vários medicamentos e ate agora nada, portanto resolvi ler o seu trabalho e tomei uma certa decisão vou começar a fazer psicoterapia pq vai ser o que vai me curar pq eu já tomei medicamentos e nunca fiquei curada. Muito obrigado pela ajuda.! Vc teria alguém para me indicar para eu esta fazendo este tipo de tratamento aqui em vitoria ES???? .OBRIGADO!

      • Equipe Abrata 27 de setembro de 2012 às 14:46 - Responder

        Prezada Carini
        Boa Tarde!
        Muita obrigada pelo seu contato com a ABRATA.
        Infelizmente, ainda não identificamos grupo de apoio em sua cidade, Vitória.
        Qualquer novidade acerca desse assunto informaremos por meio do blog.
        Continue acessando a página da Abrata e o blog, onde vc, sempre encontrará novidades e artigos sobre o tema Transtornos do Humor.
        No site vc também encontrará uma relação dos livros que falam sobre bipolaridade e vai se inteirando e conhecendo o assunto.
        Abraços fraternos!
        Equipe Abrata

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