Com depressão e transtorno bipolar, PC Siqueira desabafa: “muito ruim viver assim”

Após fortes recaídas, VJ da MTV e blogueiro retoma tratamento contra doença crônica.

PC Siqueira sofre de depressão e transtorno bipolar

PC Siqueira sofre de depressão e transtorno bipolar

Não é de hoje que Paulo Cezar Goulart Siqueira, mais conhecido como PC Siqueira, sofre de depressão crônica. Celebridade da internet pelo humor ácido e pensamento crítico — e até pessimista —, o jovem, de 27 anos, conta ao R7 sobre a origem das doenças, o tratamento, a recuperação e as “fortes recaídas” depois de parar o antidepressivo sem alta médica.

Segundo o VJ da MTV e blogueiro, ele se “deu alta médica” por sentir que “sua personalidade estava mudando” com o uso do remédio. Porém, sem a medicação, PC revela que passou por uma fase muito ruim da depressão. Na luta contra a doença, ele resolveu retomar o tratamento há pouco mais de um mês. Um pouco melhor agora, ele conta que usará as redes sociais para ajudar as pessoas a entenderem melhor a doença.

Leia a entrevista completa:

R7: Faz tempo que você tem depressão? 
PC Siqueira: Na verdade é uma coisa que eu convivo desde quando eu me conheço por gente. Desde a memória mais antiga que eu tenho.

R7: Como você percebeu que sofria com esta doença?
PC Siqueira: Eu sentia melancolia, um sentimento de tristeza e uma hora ou outra você descobre. Os sintomas são muito claros. Às vezes demora porque você acha que está só triste. Mas quando é muito recorrente, que o desânimo é o tempo todo, acaba suspeitando que tem esse problema. Depois vai ao psiquiatra e não é uma surpresa quando tem o diagnóstico. Tem dia que você acorda e não está muito bem ou meio chateado, mas quando é a sua vida inteira assim é um problema crônico e sem motivo, não é?

R7: Você mesmo que percebeu ou alguém que convivia com você, como sua família, por exemplo, te ajudou?  PC Siqueira: Eu mesmo busquei ajuda porque uma hora que cansa ficar nessa situação.

R7: Como a doença começou a te afetar? Digo na rotina de vida… 
PC Siqueira: O que atrapalha é que você não consegue realizar suas tarefas e cumprir com seus compromissos. O desânimo que dá é tão forte que não dá para fazer as coisas. Às vezes, tarefas que são muito simples parecem que têm uma barreira que não consegue cruzar. Às vezes, as pessoas não conseguem compreender. Pode parecer preguiça, falta de interesse, mas não é. É muito ruim viver assim. Sensação de não conseguir fazer as coisas. Você precisa ir trabalhar, ligar para alguém, ir ao banco e não dá, sabe? Tudo fica muito difícil.

R7: Quando chegou ao estágio de pensar “preciso pedir ajuda”?
PC Siqueira: Com uns 20 e poucos anos só, mas poderia ter buscado antes. Seria melhor. Estou mal há anos. Mas uma hora você pensa “puxa, não dá para viver deste jeito”.

R7: Tem alguém na família que tenha depressão? Ou alguma coisa te aconteceu que te levou a isso, talvez algo que te marcou na infância?
PC Siqueira: Os motivos porque eu tenho isso não são claros, mas um pouco de tudo. Não sei dizer se alguém da minha família tem ou por que aconteceu algo com meus pais. Isso é forçar um diagnóstico. Não cheguei a ter perdas. Mas tem coisas que se passam na infância que te afetam muito, coisas que são até banais, mas que afetam depois.

R7: Depois de ter buscado o tratamento, por que largou? Você disse que o remédio mudou sua personalidade…
PC Siqueira: Fiz cerca de dois anos de tratamento, mas parei sem receber alta. Mas às vezes, não é o ideal para você. Então é tentativa e erro. O tratamento me ajudou em algum momento, mas começou a evoluir para um grau que eu não estava muito satisfeito. Querendo ou não muda um pouco sua personalidade se toma dose muito alta por muito tempo e meu trabalho depende da minha perspicácia mental. O remédio estava me deixando meio superficial meio limitado. Precisa de um pouco mais de raiva [risos].

R7: Mas você sentiu algum efeito colateral? 
PC Siqueira: Fora o que te falei, um pouco de perda de memória, agitação, mas não tinha muito efeito colateral não.

R7: Por que voltou a se tratar agora? 
PC Siqueira: Quando você para, dá uma recaída, não tem jeito. Pode demorar um tempo, mas vai ter. E vai ser forte. E Foi pesado comigo… Nas crises, já deixei de trabalhar várias vezes para ficar em casa, não fazer nada. Isso é recorrente. Ainda estou no começo do tratamento, mas já estou sentindo melhoras e demora um pouco. Mas ainda tenho dias mais difíceis, mais fáceis…

R7: Qual foi o seu diagnóstico novo?
PC Siqueira:
 Depressão crônica e transtorno bipolar. O transtorno é aquela coisa em que questão em uma hora você tem variações de humor muito grande. Você entra no banho com um humor e sai com outro. Sai animado para fazer uma coisa e depois perde a vontade. Deita passa duas horas você quer de novo. E é o tempo todo assim.

R7: Por que você fala sobre seu tratamento no Twitter?
PC Siqueira: Muita gente sofre da mesma coisa e não sabe. Acho positivo falar e as pessoas podem se identificar algum problema que elas têm e não sabem bem o que é.

Fonte: http://noticias.r7.com/saude/com-depressao-e-transtorno-bipolar-pc-siqueira-desabafa-muito-ruim-viver-assim-17062013    Jornalista: Vanessa Sulina, do R7

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2018-02-02T17:16:14+00:00 10 de fevereiro de 2014|Categorias: apoio ao tratamento, Bipolar, Blog, DEPOIMENTOS, Depressão|Tags: , , |18 Comentários

18 Comentários

  1. Marcia 11 de fevereiro de 2014 às 15:38 - Responder

    Tomo antidepressivo, cloridrato de fluoxetina há uns 15 anos. Depois foi acrescentado o clonazepam. Já foi baixada a dosagem, depois foi aumentada novamente e isso repetidamente. Também faço terapia, meditação, mas percebo que atualmente, mesmo com todos esses recursos, as crises estão se mantendo mais intensas. Levanto para trabalhar, porque não quero dar mal exemplo aos meus filhos e por excesso de responsabilidade. mas faço tudo que posso, para voltar para casa e deitar na cama e dormir. Aliás, a única coisa que tenho vontade de fazer é dormir e dormir. percebo que as pessoas não levam muito a sério e isso me deixa pior. Talvez conversar com quem tenha os mesmos problemas, sentimentos… melhore algo. Já estou muito cansada e no momento até o meu corpo não ajuda mais. Vou deitar toda dolorida e acordo pior ainda.

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2014 às 20:30 - Responder

      Olá Marcia

      Às vezes demora mesmo a recuperação de um episódio depressivo. Como você ainda não apresentou remissão do seu quadro, sugerimos que converse com o seu psiquiatra sobre os sintomas residuais e veja que coisas são possíveis na sua situação. Não esmoreça, se for o caso tente uma segunda opinião. A depressão é tratável e pode ser controlada, mas depende de paciência e persistência por parte do paciente e da família até que o resultado esperado seja alcançado.

      Caso resida em SP venha participar do Grupos de Apoio Mútuo aos portadores. Nessa atividade vc será capaz de unir forças com pessoas que passaram por experiências semelhantes à sua. Ao participar desses grupos, falar sobre os problemas ou simplismente conviver com pessoas que realmente sabem o que é viver com a doença bipolar, poderá constatar que muitos dos problemas e dificuldade de sua vida se tornam mais fáceis de resolver.

      No site da ABRATA vc encontrará a agenda mensal das reuniões, assim como o livro online “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno do humor”. Vc poderá baixá-lo em seu computador. Ele traz informações sobre doença, assim como dicas para lidar com as mais diversas situações. Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Também encontrará folhetos esclarecedores sobre o transtorno do humor e vídeos.

      Conte conosco!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  2. elen maria 11 de fevereiro de 2014 às 17:35 - Responder

    Eu também sou bipolar e vivi por muito tempo a fase eufórica…mas uma tragédia em minha vida levou-me a fase depressiva…na mesma época veio o diagnóstico: transtorno afetivo do humor…é horrível…tomo medicação acerca de 10 meses…mas ainda convivo com a depressão…momentos de irritação profunda e alguns momentos raros de euforia.

    • Equipe Abrata 12 de fevereiro de 2014 às 22:52 - Responder

      Prezada Elen Maria

      A maioria das pessoas com o transtorno bipolar descobre que o seu estado melhora, significativamente, quando iniciam um tratamento adequado. Não existe “cura” para o transtorno bipolar, mas o tratamento eficaz lhe permitirá exercer um controle. Com o tempo aprenderá a conhecer mais e monitorar a sua doença, reconhecer o que desencadeia o episódio(crise). Assim como, aprenderá a ajustar o seu estilo de vida de forma a reduzir o impacto da doença.

      A adesão ao tratamento medicamentoso é essencial. O abandono da medicação, favorece a piora dos sintomas com o passar do tempo, razão pela qual é tão importante obter o diagnóstico e iniciar tratamento adequado.

      Existem quatro pontos fundamentais no tratamento da pessoa com transtorno bipolar: a medicação indicada pelo psiquiatra, a psicoterapia, a psicoeducação (conhecimento sobre a doença) e participar de grupos de apoio mútuo. Esse último a Abrata oferece, assim como as palestras de psicoeducação, proferidas por especialistas.
      Elen caso resida em SP, venha conhecer a ABRATA e participar das atividades. Veja a programação na agenda no site. https://www.abrata.org.br

      Grande abraço.
      Equipe ABRATA

  3. Carla Azevedo 12 de fevereiro de 2014 às 05:22 - Responder

    Desculpa, mas nunca ouvi falar de vc, mas sua história é como um espelho da minha, e é legal encontrar alguém que se expõe p/ ajudar, fiz isso no meu face, e p/ minha surpresa recebi muitos relatos, mas in box, tamanha vergonha de se expor. Fiz tudo igual a vc pq minha memória parou, libido, mas intimamente bem, porém precisava de minha memória pelo mesmo motivo, então cometi o erro número 1, e fiz isso várias vezes, até que em 2011 sofri um acidente de automóvel, em meio de muita turbulência, esse foi o pavio que faltava, pirei, deprimi profundamente, tive crises horríveis entre várias oscilações. Até que encontrei o médico certo, a psicóloga certa, e mais uma vez recomecei, cheguei a tomar 9 comprimidos por dia. Mas, não deixei o tratamento, hoje, estou na fase do desmame de drogas, e olha que estou passando pela minha segunda separação, mas muito bem, obrigada. Esqueci do mais importante de tudo, minha busca da espiritualidade, me ajudou muito, pq a fé te faz acreditar no que parece impossível.
    abraços

    • Equipe Abrata 12 de fevereiro de 2014 às 21:20 - Responder

      Olá Carla

      A ABRATA agradece o seu belo depoimento. Você deve imaginar o quanto é essencial conhecer e divulgar sobre pessoas com transtorno do humor bipolar que aceitaram a doença e, principalmente, faz uso da medicação diária e ainda mantém os cuidados necessários para a qualidade de vida produtiva.

      As dificuldades são maiores quando a pessoa não aceita a doença, e em caso extremos é necessário iniciar o tratamento contra a sua vontade. Com o passar do tempo, família e portador do TH aprendem a identificar os primeiros sinais de uma recidiva, mas antes que ele perca o senso crítico. Isto é muito importante, porque a intervenção precoce possibilita abreviar e atenuar o novo episódio da doença.

      O bem estar e a qualidade de vida significam o retorno a uma vida. A recuperação ocorre quando a sua doença deixa de ficar no caminho da sua vida. E você decide o que a recuperação significa para você. A pessoa com transtorno do humor tem o direito de se recuperar de acordo com as suas necessidades e objetivos.
      Grande Abraço!
      Equipe ABRATA

  4. Iara Gusmao 13 de fevereiro de 2014 às 12:36 - Responder

    No finalzinho de 2013 descobrimos que nosso filho sofre de transtorno de humor bipolar, após uma tentativa de suicidio e internação de 40 dias. Passou a tomar litio tres vezes ao dia e clonazepan a noite porém ontem de madrugada ele que estava deitado qdo me recolhi ligou do lado de fora do portão pedindo para que abrissemos.Ele tinha pulado a grade e disse que saiu porque nos sonhos horriveis que tem uma voz disse prá ele sair.
    Fazem 10 dias hoje que ele saiu do hospital psiquiátrico e já teve uma consulta com psiquiatra e outra com psicóloga. Estes sonhos são normais no transtorno bipolar?
    Eles passam com o tratamento?

    • Equipe Abrata 13 de fevereiro de 2014 às 14:36 - Responder

      Prezada Iara

      É essencial que neste momento vc procure o médico do seu filho para levá-lo a uma consulta. Somente o médico poderá dizer mais claramente sobre os sonhos, que vc relata, que o seu filho teve. Como tem poucos dias que ele saiu da internação pode ser que ele ainda apresente resíduos de hipomania/mania e necessite fazer um reajuste na medicação. Os “sonhos” conforme vc relata podem também sugerir uma alucinação auditiva. É importante relatar este episódio ao médico. Retornar ao médico para uma consulta para obter um diagnóstico elucitativo sobre o sintoma que o seu filho apresenta é extremamente importante. O transtorno bipolar não é uma doença que deva se tentar diagnosticar ou tratar sozinho.

      Com o tratamento adequado, os sintomas tendem a diminuir. A maioria das pessoas com o transtorno bipolar conseguem atingir períodos em sua vida, livre de sintomas e ter uma vida com qualidade e produtiva. Porém se a medicação for abandonada, o transtorno bipolar tende a piorar com o passar do tempo, razão pela qual é tão essencial aderir ao tratamento, assim como as frequentes visitas ao psiquiatra.

      Iara no site da ABRATA, vc poderá baixar o livro “Guia para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar”. Neste livro vc encontrará muitas dicas sobre como agir em diversas situações, assim como mais informações sobre a doença.
      Segue o link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx
      Conte conosco!
      Equipe ABRATA

  5. iara 14 de fevereiro de 2014 às 13:32 - Responder

    Obrigado pelo carinho e atenção.

  6. silvania 6 de agosto de 2014 às 21:58 - Responder

    Por favor me ajude e ao meu filho que é bipolar e tudo que ele começa não termina. E quando
    fica nervoso ele vira Huk
    Nada pra ele tá bom, sempre há uma desculpa , eu to prá ficar louca, me ajude por favor
    ele só tem 16 anos
    Pelo amor de tudo que é mais sagrado me ajude

    • Equipe Abrata 17 de agosto de 2014 às 19:55 - Responder

      Olá Silvania

      Vc não informa se o seu filho está sendo medicado ou se está fazendo acompanhamento com um psiquiatra. Estas são duas condições fundamentais para a a estabilização e controle da doença. Tomar a medicação, diariamente, todos os dias conforme dito pelo médico é o principal caminho para controlar a doença e os sintomas que o seu filho apresenta. Outra situação importante, é vc observar se o seu filho não está fazendo uso de alguma droga, ou álcool, o que poderá agravar a doença. Mais importante ainda, é incentivá-lo a começar o tratamento e seguir as instruções do seu médico. Procure conhecer tudo o que puder sobre a doença e seu tratamento, de modo que você possa ajudá-lo, quanto possível.

      A bipolaridade é uma doença do cérebro, caracterizado por episódios de mudanças extremas e prejudicando no humor, energia, pensamento e comportamento. Os sintomas podem surgir ou de repente ou gradualmente durante a infância, adolescência ou idade adulta.

      Sugerimos a vc agendar uma consulta com o psiquiatra e relatar os comportamentos do seu filho, quem sabe, caso seu filho esteja tomando a medicação, seja necessário o médico fazer algumas alterações ou mesmo acrescentar outros remédios. Quanto mais cedo ele inciar o tratamento, melhor condições ele terá para dar uma resposta positiva ao tratamento. Ele ainda é jovem, parece que ainda precisa entender o que está acontecendo com ele, que tem uma doença crônica, precisa tomar a medicação todos os dias e ainda dormir no minimo 08 horas diárias.

      Se vc reside em SP, venha participar do Grupo de Apoio Mútuo para familiares e portadores. Traga o seu filho.São grupos constituídos por portadores de transtorno do humor e de familiares cuja finalidade é trocar experiências, compartilhar vivências, buscar soluções de forma solidária. Entre em contato e se inscreva, primeiro para o Grupo de Acolhimento. Tel: (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  7. Fernanda Werneck 21 de março de 2015 às 16:21 - Responder

    Olá, tenho 19 anos e desde os 9 fui diagnosticada com depressão e aos 14 com TOC. Depois de um episódio agressivo contra mim e meus colegas, fui ao psiquiatra e recebi o diagnóstico do transtorno bipolar. Meu humor muda constantemente de grandeza, boa vontade, e carinho com os familiares para alguém intragável que eu me nego a acreditar que sou eu. Meu convívio familiar tem piorado e eu ainda estou sentindo os efeitos colaterais da medicação. Gostaria de alguma ajuda sobre como lidar com o início da doença que ainda conheço pouco e o que pode amenizar a minha relação familiar, e de um modo geral, afetiva. Estou prestes a entrar pra faculdade e sinto que esse transtorno pode afetar minha produtividade. Pra ser sincera, eu não estou mais me aguentando.
    OBS.: Estou passando por tratamento com antipissicótico, antidepressivo e calmante, além de terapia.

    • Equipe Abrata 23 de março de 2015 às 19:52 - Responder

      Prezada Fernanda

      Quanto mais vc se cuida, melhores respostas ao tratamento vc terá. Vc é ainda muito jovem e tem uma bela vida pela frente e manter-se atualizada acerca da doença somente lhe trará mais qualidade de vida e mais estabilidade em relação a doença.
      Se vc reside em SP, aproveitamos a oportunidade e lhe convidamos para participar do Grupo de Apoio Mútuo aos familiares portadores. Rm abril, vamos ter um grupo somente para jovens, Traga os seus familiares também. São grupos separados. Eles acontecem na terça, quinta e sábado. Faça a sua inscrição, primeiro para o Grupo de Acolhimento pelo telefone (11) 3256-4831 de 2ª a 6ª feira das, 13h30 às17h.

      A psicoeducação, isto é buscar informações e conhecimentos sobre como a doença se manifesta em vc, como identificar os sintomas de uma crise que se aproxima, como se alimentar, dormir no minimo 8h de sono, evitar álcool e drogas, bebidas com cafeina, são recomendações básicas para o seu dia a dia, além de tomar, diariamente, as medicações conforme prescritas pelo seu médico.

      No site vc também poderá baixar o livro em PDF – Manual para cuidadores de pessoas com transtorno bipolar. Além de informações sobre a doença e traz muitas dicas sobre como lidar com o portador em diversas situações. Neste mesmo link vc encontrará alguns folhetos sobre o assunto, procure ler. Procure também pelo vídeos.
      Link: https://www.abrata.org.br/new/folder.aspx

      Se vc reside fora de SP, saiba que mensalmente transmitimos nossas palestras educativas via internet, em tempo real. Basta fazer o seu cadastro e inscrever. No próximo sábado, dia 28 de março p tema será Tratamentos psiquiátricos e psicossociais. Segue o link para inscrição. Faça a sua inscrição! Use o link abaixo!
      Link: http://evts.at/1BRWtI2
      Conte sempre com a ABRATA!
      Abraços
      Equipe ABRATA

  8. Simone 31 de março de 2015 às 09:29 - Responder

    Gostaria de saber se aqui em São Jose dos Campos/sp tem algum grupo de terapia …

    • Equipe Abrata 8 de abril de 2015 às 16:49 - Responder

      Simone

      Lamentamos mas não localizamos grupo de apoio em sua cidade.
      Abraços
      Equipe ABRATA

  9. Henrique M.Silva 10 de julho de 2015 às 16:45 - Responder

    É O MAL DO SÉCULO E O REMÉDIO É A FELICIDADE!

  10. catia regina bueno de toledo 9 de novembro de 2015 às 23:49 - Responder

    nao suporto os efeitos colatterais dos remedios, o que faço…

    • Equipe Abrata 10 de novembro de 2015 às 13:27 - Responder

      Prezada Catia Regina Bueno de Toledo!
      Se está tomando medicação, entendemos que deve estar sob acompanhamento médico. Sugerimos que relate a ele, tudo o que está sentindo, para que seja feita uma avaliação, e se necessário até a substituição dos medicamentos que você utiliza .Todo tratamento, visa aumentar a qualidade de vida, e não ao contrário.
      Estamos à sua disposição!
      Abraços!
      Equipe ABRATA!

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